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Olá, Profissionais!

Ambiente de trabalho, lugar onde colegas se tornam amigos na vida pessoal. Bom ou ruim? Nem tão bom, nem tão ruim. Nós, brasileiros, somos essencialmente um povo emotivo e a despeito das peculiaridades regionais, nos envolvemos facilmente com as pessoas no ambiente de trabalho.

Seria muito fácil se todos agissem de maneira racional e mecanicista a maior parte do tempo, mas como seres humanos que somos não é assim que acontece na prática. Sempre haverá momentos nos quais as atitudes profissionais do outro poderão nos decepcionar ou nos surpreender. E a resposta pode ser encontrada em várias razões.

• A primeira delas é a imagem que, inconscientemente, pré-julgamos ou pré-concebemos das pessoas. Muito mais por conveniência nossa que pela realidade, somos levados a idealizar perfis e personalidades que estão mais próximas a nós. Erro gravíssimo! O primeiro passo do relacionamento profissional como devidos profissionais é estar mais aberto a conhecer o outro como ele realmente é.
• A segunda razão é o que eu chamo de incompatibilidade de opiniões. Ainda com os resquícios das idéias que formamos previamente sobre uma pessoa, fica mais difícil aceitar e se esforçar para entender o posicionamento dela em relação a determinados assuntos. Cada pessoa cresceu em um contexto diferente do nosso e é absolutamente natural que pense diferente em algumas questões. E isso não significará ignorância, erro ou falta de conhecimento da parte dela. Pensar diferente alimenta o conhecimento, nos faz mais experientes e maduros profissionalmente.
• A terceira razão está no campo comportamental. Se você sabe o momento de ser descontraído no ambiente de trabalho não espere que os outros também saibam disso. Quem nunca teve aquele colega “mala-sem-alça” que adora contar piadas nos momentos de maior seriedade no trabalho? Esse é um sujeito muito comum de se ver dentro das organizações. Mas atenção! Este é o perfil que, entre os menos profissionais, não é o pior. Cuidado mesmo você deverá tomar com o perfil “confidente”, aquele que se faz de amigo e tece, com freqüência, comentários infames e maldosos sobre o chefe ou os demais colegas de trabalho. Essa pode ser uma famosa estratégia para fazer você agir da mesma forma e acabar se prejudicando.

O profissionalismo está diretamente ligado à ética. Se você não entende os códigos de conduta em meio social, familiar e, especialmente, corporativo, não terá a habilidade de desenvolver a atitude necessária para conviver bem com seus colegas de trabalho.

Por Marcela Conceição