Mentes globalizadas nos negócios
Olá, Profissionais!
Vivemos em um mundo, definitivamente, globalizado. Novidade? Nenhuma. Com exceção de poucos lugares no mundo, onde a força de um governo autoritário ou a imposição do radicalismo religioso impediram a livre manifestação do pensamento e do comportamento, posso dizer que estamos imersos na globalização.
Para quem busca entender o processo desde o início, os benefícios trazidos para a organização e a carreira são incontáveis. Por exemplo, o profissional que enxerga as potencialidades culturais presentes nos negócios com outras organizações, profissionais e países, possui uma vantagem competitiva. A sensibilidade para lidar com a diversidade cultural é capaz de acelerar o sucesso de um negócio.
Há, ainda, quem apenas absorve parte de outra cultura, a fim de acompanhar tendências e comportamentos em vigor na sociedade global. Esse comportamento é bastante autodestrutivo do ponto de vista corporativo. Agindo como um mero reprodutor de atitudes, o profissional perde sua autenticidade e põe em risco sua carreira.
Personalidade é um dos fatores primordiais no desenvolvimento da carreira. Se você não sabe quem você é, para onde você vai e o que você gosta de fazer, fica difícil saber onde você está. E se você não sabe onde está é impossível sair do lugar.
E, por fim, há as mentes altamente conservadoras e resistentes. Essas são mais difíceis de vingarem nas organizações. Quando não concordam com decisões ousadas de expansão de negócios, estão em constante conflito com as especificidades trazidas pelo relacionamento intercultural.
Se fosse possível eleger um tipo de profissional adequado para lidar com as mudanças globais nas empresas, seria um perfil que estudasse a diversidade cultural, respeitando suas particularidades e aproveitando a diferença para fazer um negócio bem-sucedido.
Acompanhar as mudanças de relacionamento, comunicação e negociação é perfeitamente possível sem que isso interfira na sua personalidade. Você pode adaptar-se ao ambiente cultural e corporativo alheio sem ter que esquecer como foi que você construiu seu pensar e agir organizacional.
Por Marcela Conceição