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Você + Mundo = Intercultura

Olá, Profissionais!

Foi-se o tempo em que um profissional poderia se dar ao luxo de trabalhar individualmente, sem contar com a rica contribuição dos outros. Hoje o mercado precisa de você de um jeito mais inteiro, mais denso e mais misto. Enquanto há profissionais que pararam no tempo e acreditam que podem ascender por si sós, o mundo do trabalho nos mostra o quanto necessitamos do outro.

Neste contexto a cultura aparece como fator determinante no sucesso das relações na era da globalização 3.0. E o assunto tomou uma dimensão tão grande que já existe um nicho de mercado voltado para atuar nessa área. Se você acompanha meus artigos, já deve ter ouvido falar na consultoria intercultural. Mas o que significa isso mesmo?

Falar em consultoria intercultural significa falar em treinamento para melhorar o desempenho no relacionamento entre profissionais de culturas diferentes. No Brasil este nicho é bem recente e há poucas empresas especializadas em prestar este tipo de serviço.

Esta nova área de atuação profissional surgiu na década de 50 na Europa, conforme dados da Grovewell Global Leadership Solutions, disponíveis em sua página na internet.

A consultoria intercultural, segundo definido no sítio da empresa de recursos humanos Grovewell, “leva ao cliente ferramentas que habilitam as pessoas a rapidamente se tornarem mais profissionalmente produtivas e interpessoalmente efetivas quando trabalharem em uma cultura diferente, ou quando trabalharem em qualquer lugar com pessoas procedentes de outra cultura”.

No Brasil, a consultoria intercultural ganhou espaço relevante a partir da década de 1990, em virtude da abertura do mercado brasileiro ao capital estrangeiro e da adoção do regime neoliberal pelo primeiro governo do pós-regime militar. As primeiras empresas especializadas em consultoria intercultural surgiram no Centro-Sul do país, em especial no estado de São Paulo.

Atualmente a consultoria intercultural é desenvolvida e indispensável em vários campos sociais como, por exemplo, instituições educacionais, órgãos de diplomacia, serviço militar, ONGs, comunidades missionárias, grupos de intercâmbio pessoal e todas as outras organizações que buscam uma abrangência internacional.

E sob este aspecto a cultura se tornou tão relevante e, mais ainda, o domínio dela, que ser um conhecedor e um profissional que gosta de praticar habilidades culturais pode levar você a níveis de desenvolvimento técnico e humano ainda não imaginados. Seja mais mundo, seja mais você, seja mais o mundo e torne-se intercultural!

Por Marcela Conceição

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