O que a criança do passado me deixou de herança
Amig@s leitores(as),
Eu ainda lembro de como ela desenhava, de como passava seu tempo livre criando formas de pensar, se expressar e dialogar com ela mesma. Foi uma criança que vivenciou espaços coletivos, entretanto prezava pelos momentos de privacidade e sossego em sua própria companhia.
A criança que gostava de contar e ouvir histórias ainda existe em algum lugar. Às vezes ela fica calada, outras vezes resolve conversar comigo. E é quando sei que ela nunca me deixou. Suas vivências, aprendizados, feridas, medos e anseios aos poucos tem sido trabalhados.
O jeito de lidar com a dor, com o sofrimento, com os incômodos nem sempre é o mais adequado, mas ela sabe que está errado, sabe quando erra e sabe quando acerta. É difícil ter uma criança em um universo tão caótico como o dos adultos. Talvez por isso muitas crianças abandonem seus adultos sem que eles percebam.
O que ela mais me ensina é o quanto ela pode fazer por mim e sempre me salva nos dias difíceis porque me lembra como costumava ser e que haja o que houver ela sempre estará comigo. Eu a vejo muitas vezes no olhar da minha filha, eu a sinto no beijinho da Elisa.
Ela sempre cuida de mim e das minhas emoções e eu sinto, honestamente, que é ela quem sopra nos meus ouvidos as palavras dos meus textos mais encantadores. Porque essa era a melhor habilidade dela, desde sempre.
A minha criança continua viva dentro de mim e aparece em cada ideia, projeto ou hábito de acreditar que, SIM, eu posso fazer tudo aquilo que eu sonhar!
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Marcela Brito sou eu: muitas mulheres, muitas facetas, uma só identidade. Alguém com missão, paixão e coragem.
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