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Amig@ leitor(a),

Infelizmente vivemos em um mundo com valores invertidos e no qual as pessoas parecem cada vez menos se preocupar com questões éticas. Ninguém mais dá crédito a ninguém. Rouba-se na cara de pau ideias, falas, posicionamentos e até projetos inteiros.

Mas Marcela, isto é injusto! O mundo é injusto, gente! Isso já aconteceu comigo várias vezes e eu sempre me ressentia, ficava dias e até semanas bloqueada, canalizando energia ruim sobre o ocorrido e me sabotando, porque não conseguia me concentrar no que era de fato importante, em minhas atividades, em meus textos, trabalhos, cursos etc…

E quando via, as pessoas que haviam se apropriado indevidamente de uma produção minha simplesmente estava sendo ovacionada publicamente pelos pares… O que fazer a respeito, se a vontade é logo botar a boca no trombone e denunciar a situação?

Dias desses um profissional que eu sigo foi muito taxativo sobre este tipo de conduta. Se você tem como provar que a pessoa fez, processe judicialmente. É a solução mais racional. Agora eu pergunto, até que se prove, até que a pessoa assuma o que fez e até que as coisas se acertem, quanto tempo você terá perdido? Será que vale a pena o desgaste?

Esta tem sido a pergunta mais recorrente que eu tenho me feito: será que vale a pena o desgaste? Geralmente NÃO vale. É por essa razão que precisamos superar esses percalços e ignorá-los. Minha posição sobre este tipo de pessoa com este tipo de conduta é justamente o de que essas pessoas assumem sua incapacidade intelectual e suas limitações criativas.

Imagine você se basear sempre em ideias alheias para fazer algo e eu não digo se inspirar, eu digo se APROPRIAR, ou seja, usar nomes, formatos, cores, tipologias e conteúdos praticamente iguais. É feio demais e as pessoas percebem! Não há com o que se preocupar. A mente que é capaz de criar coisas dignas de serem copiadas, é capaz de muito mais.

Você não deve se preocupar com este discurso medíocre de que o outro é invejoso, se apropriou de algo seu. Justamente porque quem copia é o seu maior admirador (ou invejoso)… whatever.

A questão é simplesmente ignorar algumas questões, bloquear emoções reativas ruins (como fazer isso?) e manter o foco. Eu criei estratégias simples para isso, porém só compartilharei em outro momento. De qualquer forma, não se incomode com quem não tem nada melhor a oferecer além daquilo que outros já oferecem.

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Marcela Brito sou eu: muitas mulheres, muitas facetas, uma só identidade. Alguém com missão, paixão e coragem.

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