O ouvir na luta contra a depressão
Amig@ leitor(a),
Nunca foi tão frequente testemunhar o adoecimento de pessoas tão queridas em decorrência da depressão. Para alguém que nunca ouviu sobre isso boa parte da vida, pelo menos não de forma legítima e diagnosticada, essa doença é assustadora e uma afronta.
Durante minhas andanças e cafés com amigos, colegas de profissão e pessoas que tem o interesse em sentar comigo por um breve instante para falar sobre seus anseios e conhecer um pouco da minha história, tenho descoberto um medo muito grande em expor as próprias vulnerabilidades.
Isso está matando as pessoas (literalmente!). E ouvindo muito as pessoas eu tenho dado a elas muito do que elas não tem encontrado neste mundo de agendas sempre tão complexas e, embora as pessoas sempre pensem que eu não tenho tempo para nada, na realidade, o tempo que dedico às pessoas e a tudo o que eu faço é sempre cheio de muito valor.
E ainda temos um agravante: vivemos os tempos líquidos que profetizou Bauman, onde a vida de todos é sempre perfeita, glamourosa e sempre maravilhosa (#sóquenão). Isso cria uma atmosfera de derrotismo nas pessoas, especialmente considerando o cenário geral macro na economia e política no Brasil e no mundo.
É como se essas pessoas nadassem e morressem na praia. Neste caso, cada um que decide se expor nas redes sociais precisa assumir um compromisso verdadeiramente social ao se posicionar de forma empática e respeitosa à dor do outro.
Que tal sermos mais ouvidos?
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Marcela Brito sou eu: muitas mulheres, muitas facetas, uma só identidade. Alguém com missão, paixão e coragem.
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