A entrega de amor
Amig@ leitor(a),
O feriado da Paixão para os cristãos traz uma reflexão sobre entrega, cumprimento e amor incondicional. Em tempos de ódio e sequidão, celebramos a doação, o cumprimento da missão em nome do amor. Cristo passou pela Terra e cumpriu o que precisava fazer.
Ele se doou, do início ao fim, e como homem colocou as necessidades do outro acima das suas, porque ele representava cura, superação, reconciliação. A mente de Cristo, estudada por muitos psiquiatras e médicos e, no Brasil, o mais eminente é Augusto Cury, nos traz surpresas e o desafio de que humanamente é possível sermos semelhantes a Jesus.
Cury revela o diagnóstico sobre a mente de Jesus especialmente para nos mostrar que ele se fez homem para que pudéssemos segui-lo e copiá-lo em seus atos, pensamentos e sentimentos. Jesus amou, porém Jesus também indignou-se contra as crueldades do sistema político de sua época. Ele é amor, entretanto também foi justiça.
Jesus sabia o que estavam fazendo e o que iria acontecer com sua vida, desde o início e ainda assim escolheu amar e perdoar. Como ninguém compreendia nossas fragilidades, medos, angústias e a motivação de nossa maldade. Mas ele não se contaminou. Ele seguiu firme, até o fim. E, ainda, em agonia, à beira da morte, não se entregou a ela, não se deixou vencer. Apelou ao Todo Poderoso que nos perdoasse porque não sabíamos o que estávamos fazendo.
Sim, não foi um período histórico. A cena da Paixão se repete todos os dias nos mais diversos contextos. Quando fazemos acepção de pessoas, quando mostramos ser alguém que no íntimo não somos, quando o discurso fala uma coisa e a postura, outra. Quando escolhemos ajudar mais a um do que outro, apenas pelo critério de afinidade.
A Paixão de Cristo acontece sempre que decidimos agir conforme nosso desejo e não conforme a Justiça. Por ódio e não por amor. O sofrimento acontece. É o que estamos vivenciando no Brasil atualmente. É o que o mundo está passando. A Paixão representa nossa inabilidade e fracasso na tentativa de termos o caráter parecido com o dele.
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Marcela Brito sou eu: muitas mulheres, muitas facetas, uma só identidade. Alguém com missão, paixão e coragem.
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