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A busca por empatia

Amigos leitores,

Muitas pessoas não concordam com o ponto de vista que vou compartilhar neste texto, mas uma coisa é certa: os resultados não falham, pelo menos comigo nunca falharam. Eu sempre consegui muitas das coisas mais relevantes da minha carreira por meio do relacionamento que mantive com ex-gestores, ex-colegas e amigos de faculdade. Por onde ando, coleciono não muitas, mas pessoas pontuais que agregam muito amor e valor em minha caminhada.

Na assessoria executiva, construímos um laço de intimidade muito forte com os executivos que assessoramos. E isso é perfeitamente natural. Essas pessoas não tem tempo e nossa formação nos leva a realizar verdadeiras missões em nossas rotinas, que nunca são monótonas. Eu costumava dizer para meus alunos em sala de aula: “se querem ficar sentadinhos o expediente todo, estão na profissão errada”. A assessoria é para quem não se limita, para quem ousa e para quem persegue os resultados sempre positivos ao final das tarefas mais complexas.

E já que estamos falando sobre isso, devemos lembrar que esse ofício envolve, eventualmente ou sempre, gerir a agenda pessoal da vida dos gestores. Não é agradável ser envolvido, mas assim como um médico conhece a intimidade de seu paciente e se mantém profissional, devemos ser nós na assessoria.

Essas pessoas não tem tempo para fazer isso e esperam que nos coloquemos à disposição. Dia desses li a frase “gentileza gera gente folgada” na internet (não lembro a autoria), mas talvez isso em um contexto pessoal de vida. Sabemos que existem pessoas que só esperam a primeira oportunidade para se aproveitarem da bondade e disponibilidade dos outros, mas em meio corporativo não é assim que funciona. Quando servimos os executivos estamos demonstrando ciência e domínio sobre o que fazemos. Recusar-se a realizar determinadas atividades é manifestar insatisfação e incoerência com a profissão escolhida.

Eu sempre fiz o que fosse possível fazer pelos executivos e conquistei muito respeito e, especialmente, amizade e parceria deles ao longo da jornada profissional. Sei que a hora que precisar de uma orientação, de um norte na carreira ou de ajuda em algo simples que seja, poderei acessá-los. Ao sair de todos os lugares, sempre saí “pela porta da frente”, e deixando as portas abertas para mim.

Isso não tem preço e o orgulho não paga também. Pensem nisso!

Ah, e não se esqueçam: você pode ser poliglota, ter morado no exterior, conhecer todas as ferramentas de produtividade e organização, mas ao não saber se relacionar com os pares e os gestores, será apenas mais um que não deu certo, especialmente na iniciativa privada.

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Marcela Brito sou eu: muitas mulheres, muitas facetas, uma só identidade. Alguém com missão, paixão e coragem.

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