O Lula foi condenado. E você?
Amigos leitores,
Deixo clara minha posição de não tentar debater política neste blog, uma vez que não faria o menor sentido e não está em alinhamento ao meu propósito de vida. Inclusive, já faz um tempo que opto por não me manifestar em relação aos assuntos polêmicos da nossa república por dois motivos muito especiais: primeiro que não me julgo competente e conhecedora o suficiente da ciência política para entrar em um debate e, segundo (e mais importante motivo) se deve ao fato de que eu estou com a cabeça borbulhando de ideias para meus projetos e desenhando meu futuro de vida e carreira,
além do que tenho uma filha para formar cidadã e, de alguma maneira, contribuir para um mundo melhor.
O objetivo deste artigo é provocar em você uma reflexão importante sobre o que você vibra, pelo que você luta, qual a energia dispensada de sua parte para a realização de seus projetos e como você conduz suas práticas de trabalho, na vida pessoal, nos relacionamentos e consigo mesmo. Vejo muitas pessoas vibrando pela condenação, outras desesperadas pelo mesmo motivo e toda essa paixão em ver feita o que chamamos de “justiça” me faz questionar se este mesmo fogo, este mesmo vigor está presente naquilo que queremos para nossa vida. Certamente, como cidadãos, devemos nos preocupar com o futuro do país, devemos estar atentos aos acontecimentos e nos posicionar também. Mas para quem conhece o que se passa neste país, tem sido irrelevante entrar em qualquer debate porque nossa política não é levada a sério por ninguém, começando por nós, brasileiros.
A forma como vivemos em nosso dia a dia e como lidamos com as pessoas e as situações que ocorrem diz muito sobre quem somos e como construímos nosso futuro. Penso se cada um canalizasse toda a energia, tanto os que defendem quanto os que vibram com a condenação do ex-Presidente Lula, para investirem em seus negócios, projetos, vida e relacionamentos, em que pé estaríamos? Nos últimos anos, no Brasil, nos tornamos tão éticos, com um senso de moral tão elevado, principalmente nas manifestações públicas no mundo real ou nas redes sociais, mas nos bastidores, ali naquele espaço escuro, sombrio (que todos nós temos) e que praticamente ninguém acessa, o que fazemos quando ninguém está olhando?
Somos idôneos mesmo em tudo o que fazemos, somos responsáveis, de verdade, no que se relaciona com nosso projeto de vida, colocamos força, energia e fé em todas as atividades que cumprimos em nosso dia? São tantas perguntas e por vezes não temos nem coragem de darmos a resposta. Mas a questão neste artigo de hoje é exatamente o quanto você tem dispensado em energia e paixão por você? O quanto você consegue compreender que não importa o que aconteça no país ou no mundo daqui para frente, se você não começar a fazer algo por si mesmo, ninguém jamais o fará. Infelizmente a situação tende a piorar em todos os aspectos. Vejamos ao nosso redor. Ninguém se importa mais com ninguém, visamos apenas aos nossos próprios interesses, queremos crescer e ser alguém, nem que para isso alguém não tenha o mesmo direito.
Este é o cenário, amigos! E se você não começar a fazer um detox na alma, no coração e em sua mente, teremos eleições, depois de quatro anos, novas eleições, terão se passado 20, 30 anos, e você estará no mesmo lugar. Nem sempre decidimos a música que vai tocar, mas podemos nos adequar a ela e dançar conforme o ritmo. No final, este jogo todo que se tornou a nossa vida nesta pós-modernidade se trata da relação que você estabelece com você mesmo.
O tempo vai passar, Lula foi condenado ontem, daqui a alguns meses teremos Copa do Mundo, o Brasil vira festa, vamos esquecer da nossa própria miséria, em seguida teremos novas eleições e entraremos em um período de debates, ofensas, bipolarização (que de fato é o que temos hoje no país) e, por fim, um lado que vencerá e, muitas vezes, não por ser o que queremos ou por ser o melhor, mas apenas porque não queremos que o opositor ganhe.
Então, a dica de hoje é olha mais para sua vida, sobre seus potenciais, o que você tem condições de conquistar e como você vai transformar a sua realidade. Lembrem-se: ninguém, além de você, poderá fazer isso. Eu estou aqui, tentando cutucar seu coração e semear algo de bom aí dentro. E amanhã ainda estarei aqui, e depois, até o dia em que eu cumprir minha jornada. Mas se quero deixar algo no mundo, é aquilo que eu pude fazer por mim, pelos meus e se minha vida tocou outras vidas. E lá no final, não importarão quem acusamos, quem julgamos, quem acertou ou errou. Só vai importar você e o que você FEZ. Espero que ao final da última página, o final valha a pena. Beijos!
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Marcela Brito sou eu: muitas mulheres, muitas facetas, uma só identidade. Alguém com missão, paixão e coragem.
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Marcela, por favor continue escrevendo e nos entusiasmando com seus textos! um super beijo.
Obrigada minha amiga!!!!
Seus textos são viciantes, me cativa sentimentos gritando dentro de mim.
👏👏👏👏👐👏👏👏👏
Primeiro, a você, um mundo inteiro de respeito pela exposição de seu pensamento. Esta é uma das características do que ainda nos resta de liberdade e de “humanidade”: a capacidade de comunicação e diálogo. Ao longo da teimosia de evolução buscada pelo ser humano em seus diversos matizes, intuições e escolhas, a beleza esteve e parece que continua presente no fato de aprendermos a viver em harmonia com a natureza. Como estamos tratando de opinião, mesmo sem buscar melhores lavras, apenas registro que, segundo alguns que se consideram estudiosos, a natureza foi disposta por alguém de inteligência infinitamente superior como fina, sutil, firme e concreta rede de cooperação. Todos os seus componentes, que classificamos de animal/vegetal/mineral, vivem(convivem?) em estreita cooperação. Outro afirmou e é aceito pela maioria vivente que “o ser humano é um ser social”, na esteira de outro que afirmou que “somos seres políticos”. Seja o que for, ao certo, ecoa, na prática, que somos capazes de nos comunicar com os animais, mas… por razões que aqui não caberiam… não conseguimos nos comunicar, salvo se todos pensarem azul ou falarem “javanês”, com as mesmas ideias. A diversidade da harmonia comunicativa da natureza vai ficando cada vez mais nebulosa e obliterada para a capacidade humana de discernir e conviver com o diferente e com a diferença. Embora outro estudioso tenha afirmado que “o homem não é uma ilha”, parece que na “modernidade líquida” em que vamos nos fechando para olhar apenas para eu, minha “banda da maçã”, meu cachorro, meu periquito, meu papagaio e o resto que …. dê seu jeito, vamos conseguindo gravar (agravar??) novo padrão, mesmo contrariando a natureza: “cada um por si”. Não completei a frase porque “religião não se discute”(?). Faço votos e faço, sinceramente, minha parte, para que não percamos a capacidade intrínseca de olharmos em nossa volta, perceber e nos preocupar com nossos semelhantes. Aliás, o “homem-mulher” ainda é a única espécie humana sobre a face da terra, até que consigam impor a nova catalogação genérica que faz parte de todo o processo em marcha de involução do ser humano. Peço, mais uma vez, desculpas por não conseguir ser “politicamente correto” e intrometer-me onde não fui chamado.
Vocês são inspiradoras. Obrigada por existirem.
ehhh Marcela… sempre nos tocando profundamente e nos levando a reflexão!