Amigos leitores,
Hoje é a primeira sexta-feira de 2018 e já começamos a celebrar a sexta, a semana que passou e passado o fim de semana, muito de nós estará esperando pelo próximo final de semana. O paradoxo é que não queremos envelhecer, porém passamos a vida esperando pelas próximas férias, pelo próximo pagamento, pelo próximo fim de semana… Ou seja, passamos a vida torcendo para ela passar bem rapidinho. Ao menos não conseguimos nos dar conta do que estamos produzindo ou deixando de positivo no dia que ficou para trás.
Um dos nossos maiores desafios como seres humanos, com toda a grandeza da essência sobre a qual fomos criados (para os que creem na teoria criacionista da evolução), é exatamente aquilo que nos é mais intrínseco, mais nosso, mais peculiar: nossa capacidade de relacionamento. Você deve estar pensando: ah, mas eu conheço muito serumaninho que não tem essa capacidade. E eu respondo que capacidade é diferente de aplicabilidade. Todos somos capazes de agir intelectualmente, com inteligência emocional, mas infelizmente ao longo da história da humanidade fomos deixando de explorar e aplicar nosso imenso potencial interativo. Por que isso acontece?
O sistema que vivemos no Ocidente prima por valores criados por outros seres humanos, poderosos economicamente, politicamente e que pregam que time is money, o tempo não pára, você precisa ser bem-sucedido até os 30, precisa construir um patrimônio antes dos 40 e afins. Nessa corrida surreal de realizações patrimoniais, que ganham repercussão muito maior quando postas sob a lente das redes sociais, aquele que destoa dessa corrente, pode ser colocado à margem dos conceitos de sucesso, realização e satisfação. Isso gera uma lacuna emocional nas pessoas, que já não conseguem mais conversar sobre nada além de contabilizar viagens, relatos sobre restaurantes, roupas, bolsas, maquiagens etc.
Ou somos cultos demais ou somos incautos em demasia por não termos mais a sensibilidade de adequar nosso discurso e fala aos diferentes públicos com os quais nos relacionamos diariamente. O maior problema não é ser bom demais, seguir demais essa corrente que nos aprisiona ao sistema político e econômico que vigora no mundo. A crise é quando perdemos a capacidade de nos adaptar aos variados ambientes existentes em nossa sociedade plural. E tudo isso é para chamar a atenção para a importância da etiqueta empresarial. Sendo o meio corporativo parte dessa sociedade que brevemente descrevi acima para vocês, como você percebe a fluidez na comunicação, no comportamento e nas interações humanas nesse meio? Certamente você teria boas histórias para me contar de como tem sido frustradas as tentativas de relacionamento no âmbito profissional, correto?
A etiqueta empresarial se faz nas conversas, no olhar para o outro com quem eu trabalho, na interpretação do lugar de fala do outro. A minha história explica muito sobre meu comportamento, que é traduzido e lapidado a cada novo aprendizado. O olhar ou a falta dele, o tom de voz, o silêncio (ah, o silêncio!) poderoso em um momento de desagrado e mal estar durante uma reunião. Por que brigamos tanto para provar nossa razão? Hoje somos auditados, observados, punidos e julgados. Mas também auditamos, observamos, punimos e julgamos. Pior quando decidimos condenar. O ambiente profissional é um fervor só. É o misto de emoções e pessoas de todos os perfis possíveis e imagináveis. Como fazer a roda girar em um cenário como esse?
Ainda bem que existem parâmetros, métricas, padrões. Eles não devem ser o fim, mas certamente servem de meio perfeito para balizar nosso comportamento em ambiente profissional. A etiqueta empresarial nos apresenta orientações sobre como devemos nos portar diante de diversas situações no ambiente corporativo, de modo a evitarmos problemas e a não colocarmos em risco nosso futuro, nossa carreira por questões tão simples e relacionais. A etiqueta é a vivência nua e crua daquilo que somos, aprendemos e observamos no mundo, com maturidade e compreensão de que nossas verdades pertencem a ninguém mais além de nós e que no meio coletivo, elas servem apenas de base, não de bússola.
Pensando nisso, este ano a Iventys preparou um curso intensivo sobre o tema, para ajudar profissionais que já se perderam e precisam resgatar o tom e a mão para lidar com pessoas de diversas origens, culturas, vivências, permitindo que no todo o resultado seja imbatível. Até porque resultados espetaculares são alcançados por meio da diferença de ideias, opiniões, posicionamentos e formações. A etiqueta empresarial do século XXI também está firmada sobre o conceito de interculturalidade,
Para mais informações sobre o curso intensivo da Iventys, que começa dia 06/03/2018, acesse: www.iventys.com.br/cursos
Um grande abraço e um lindo fim de semana!
5/365
Marcela Brito sou eu: muitas mulheres, muitas facetas, uma só identidade. Alguém com missão, paixão e coragem.
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