Amigos leitores,
Como assim, Marcela? Já falando em 2019 se mal ingressamos em 2018 e ainda estamos naquele movimento naturalmente inerte do pós festas de fim de ano? Vamos esperar só mais um pouco para levarmos este ano a sério, ok? Ok, por mim não há problema. O tempo é de cada um. Pensar em 2019 não é nada. As pessoas que mais foram bem-sucedidas em 2017, em diversos segmentos profissionais, estavam em 2016 com a cabeça em 2020…
Mas talvez seja demasiado cedo para alguns tratar do futuro, aquele que depois da meia-noite já chega sem cerimônia e com a pressa de quem anseia por um novo olhar, uma nova atitude, uma nova resposta, diferente daquelas que seguiram ao longo do ano que já se fora. A questão é que eu sempre gostei de expor minhas resoluções, com metas e métricas para o ano que se inicia e minha vida é muito intensa e muitas coisas não se encaixavam nas métricas previamente impostas. E ao final de um ano testemunhava resoluções bem-sucedidas e me sentia uma perfeita derrotada… Mas muito havia sido realizado, mas de planos não previstos com antecedência. E o que fazemos com esses fatos, senhoras e senhores? Marginalizamos. Dois mil e dezessete terminou com uma resolução apenas. A de que trabalharei muito e dedicarei real tempo ao que está alinhado à minha alma, àquilo com o qual nasci para fazer a vida de outros melhor, começando pela minha própria.
Sem muitas metas tampouco métricas, mais verdades, talvez choquem num mundo onde elas tem sido tão raras. Quero escrever, me expressar, me apresentar, selecionar, definir, não atuar, entregar amor em forma de conteúdo, palavras, cafés, chás, dança e letras (ora em verso ora em prosa) e quero entregar números e eles deverão ser mínimos (quantas vezes feri, magoei, menti, gritei, machuquei, me sabotei, ignorei um sorriso, abraço, rejeitei). O número do que fazemos de bom deve se perder em meio à intensidade dos momentos que vivemos, em meio aos olhares de paixão pela vida e por estar com aqueles que em nós provam gargalhadas. A pessoa do futuro, de primeiro de janeiro de dois mil e dezenove deverá ser (em mim) aquela que estará ainda mais leve, sem pesos, amarras ou excessos.
Que o consumo seja apenas das melhores emoções, que estejamos lúcidos para as mazelas do mundo, a fim de que possamos cumprir nossa parte na sociedade, no ecossistema e na realidade do planeta. Que estejamos embriagados pelo amor e que amemos como se de fato não houvesse amanhã e que o outro sempre saia da nossa presença entorpecido de alegria, de plenitude, de paz e de muito desejo. Que os exageros residam apenas no desejo de manifestarmos nossa essência e vivermos sem máscaras, sem atos, sem palcos e que o palco da vida seja ainda mais bonito e surpreendente em seus bastidores, aquele íntimo lugar onde não precisamos impressionar ninguém, ser fotografados e nosso melhor ângulo não será avaliado.
Que nossas decisões sejam definidas friamente e nossas paixões vividas calorosamente a cada novo amanhecer. Podemos viver mais 5 minutos ou mais 70 anos. Nunca saberemos, pois este é um mistério que não somos dignos de conhecer. E seja lá qual for o tempo que estejamos aqui, que ele seja bem aproveitado, especialmente para nutrir os que vivem em nossa presença, os que necessitam de nós e aqueles dos quais recebemos igual amor e cuidado.
Que nossos olhos testemunhem a realidade e nossos lábios professem apenas o que os olhos viram, nunca o que a mente criou. Que nosso cérebro seja celeiro de boas ideias, aquelas que agregam, que transforma, que fazem do mundo sempre um lugar mais bonito e colorido. Que suas mãos ajam para o bem sem que sua boca use o fato para sua autopromoção. O bem é sempre bem e só importa a quem recebe. Isso não o tornará mais admirado. Que seus milhões de seguidores recebam profundamente seus conteúdos para crescer e serem grandes e que os números representem algo sempre maior do que… números.
Que hoje deixemos uma lajotinha de contribuição para os próximos dias e que esses dias sejam muitos e intensos e verdadeiros, e que no próximo passar de ano contemos estrelas, contemos risadas, olhares, ondas e amados. Se gosta de dançar, dance. Se gosta de correr, corra. Se gosta de dormir, durma. Que seja um ano de um “eu” melhor, resolutivo nas decisões, feliz e grato. O amor é sempre a chave, é sempre a saída. Ele está raro e aqueles que conseguirem vivê-lo por mais tempo este ano, serão chamados vitoriosos.
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Beijos, amados!
Marcela Brito sou eu: muitas mulheres, muitas facetas, uma só identidade. Alguém com missão, paixão e coragem.
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