O papel social do profissional de Secretariado
Amigos leitores,
Ando meio sumida, com algumas demandas importantes e ações a serem encaminhadas para a realização de alguns projetos este ano. Em breve, ficarei mais assídua com o blog, retomarei os vídeos de 2017 no Canal no YouTube e terei condições de interagir mais e melhor com vocês. Por hoje, quero compartilhar algumas reflexões que estão pairando sobre minha mente e que tem me movido a pensar em ações mais concretas. Hoje à noite terei a honra de estar, mais uma vez, no Instituto Federal de Brasília, campus São Sebastião, para proferir palestra na cerimônia de acolhimento (adoro esta palavra) aos novos alunos do curso superior Tecnólogo em Secretariado.
Quem me conhece de perto, sabe bem o quanto eu me revelo quando tenho a oportunidade de dividir um pouco sobre esta profissão desafiadora que é o Secretariado, sobre o nosso mercado, as infinitas possibilidades e sobre as tendências. Amo falar de tudo isso, mas tem uma parte da minha essência que tem uma preocupação bem grande com a função social, ou talvez o que seria a função social do profissional de nossa área. E é sobre este tema que vou conversar com os alunos hoje à noite.
Para boa parte das pessoas que eu conheço, esta formação talvez não fosse necessária em nível superior e, para algumas linhas de pesquisa e pesquisadores da área, o Secretariado Executivo jamais deixe de ser uma função ou uma profissão meramente tecnicista. Será? Especialmente quando vejo abrir um curso de Secretariado numa instituição pública de ensino superior, a questão do papel social do secretário fica mais latente e mais urgente. Afinal de contas, nosso nível de influência estaria apenas nos altos escalões corporativos? Será que teríamos condições, como especialistas na arte de assessorar, aconselhar, propor e empreender, de impactar uma parte da sociedade?
Essas são perguntas que iniciaram um debate interno que eu tive nos últimos dias, momento em que tenho questionado o que tenho feito para melhorar o ambiente em que vivo, a educação da minha filha, a cidade onde moro, enfim, de que maneira o secretário executivo pode ser um agente transformador do cenário no qual vivemos? Quando nos propomos a assumir esta profissão, deveríamos pensar que a partir deste momento estamos quebrando velhos paradigmas, apresentando uma nova vertente de trabalho para o futuro, a importância de um conselheiro executivo ou de um gestor de conflitos em uma instituição pública ou privada, ou ainda educando colegas de trabalho, não apenas de forma técnica e, sim, de maneira mais humanizada.
Quem sabe, se por uma ironia do conhecimento acadêmico, não seria o profissional de Secretariado Executivo o protagonista no processo de resgate das boas relações humanas e do interesse profundo em pacificar relações, moderar relacionamentos competitivos e propor novos caminhos para gerarmos resultado e produtos para a sociedade, por meio dos segmentos onde atuamos?
Que tal você pensar nisso como uma visão de futuro, clara e límpida, e possível a ponto de colocar em prática ações disruptivas que seus gestores tentaram bloquear e que o fizeram acreditar que não funcionariam? Gostaria de deixar essa reflexão hoje, quinta-feira, pós-carnaval, para vocês, colegas! Vamos pensar bem fora da caixa, é disso que nossa profissão tem sobrevivido ao longo dos anos!
Um beijo e ótimo restinho de semana!!
Marcela Brito sou eu: secretária executiva trilíngue, esposa, mãe, consultora de carreira, empreendedora, escritora, blogueira, professora, eterna aprendiz e uma mente que não para de pensar em construir um bom legado para nós e os que vierem depois de nós.
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