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Amigos leitores,

Já em terras fluminenses, de volta à minha cidade natal por alguns dias, realizarei na próxima sexta-feira, 10 de julho, uma palestra baseada no tema do meu livro com foco no trabalho de profissionais das empresas multinacionais da região que lideram ou atuam em equipes multiculturais. Será muito bom reencontrar muitas pessoas com quem já convivi, amigos e familiares em uma noite em que poderei compartilhar um pouco do que aprendi sobre interculturalidade para apresentar aos que mais precisam dela no dia a dia do trabalho.

Embora o meu livro seja focado no tema intercultural aplicado ao Secretariado Executivo, esta será uma excelente oportunidade para falar o que é esta nova competência e como ela é fundamental e diferencial no cotidiano do trabalho de pessoas que se relacionam com colegas profissionais de outros estados e países. Resende é a penúltima cidade do estado do Rio de Janeiro a caminho do estado de São Paulo. Estamos no sul do estado, região onde o inverno costuma ser rigoroso e famosa por lugares bucólicos e culturalmente híbridos como Penedo, a colônia finlandesa da região, localizada no município de Itatiaia.

Eu nasci aqui e desde que parti da cidade, em 2004, muita coisa mudou. Uma delas é o retrato urbano de Resende. A cidade tem características ainda muito provincianas, onde as ruas são conhecidas por referências e não pelos seus nomes. Rua da Pani Lanches, Rua da Daniela Flores, Rua do Bradesco… eu mesma não sei me localizar aqui por nomes de ruas. Assim é Resende, uma cidade que tem crescido muito nos últimos anos e que precisa urgentemente acompanhar o ritmo do desenvolvimento global.

Infelizmente, a cidade poderia estar numa posição melhor, especialmente porque geograficamente tem localização privilegiada (no eixo Rio-São Paulo, às margens da Rodovia Presidente Dutra), mas não está. Quais seriam os motivos que ainda impedem o desenvolvimento astronômico da cidade? Essa é uma das questões que abordarei em minha palestra. Quando decidi deixar Resende aos dezesseis anos, eu só tinha uma certeza: eu não voltaria a morar aqui. Tudo o que aprendi e vivi em quase doze anos longe da minha terrinha querida eu quero mostrar e dividir com todos na noite de sexta-feira.

Eu ainda acredito que a cidade pode tomar um crescimento especial e se tornar um grande destaque e potencial econômico na região, mas os caminhos para isso você só vai saber se participar da palestra na sexta. Conto com vocês! O convite é aberto a todos os profissionais da cidade e interessados em aprender um pouco mais sobre a competência intercultural, ou seja, a competência de saber lidar com a diversidade cultural em ambientes de trabalho.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Marcela Brito sou eu: secretária executiva trilíngue, esposa, mãe, consultora de carreira, empreendedora, escritora, blogueira, professora, eterna aprendiz e uma mente que não para de pensar em construir um bom legado para nós e os que vierem depois de nós.