Seja o pacificador
Caros leitores,
Minha proposta hoje para vocês é a busca da conciliação e da pacificação. Propor isso a alguém nos dias de hoje pode causar risos, controvérsias e até dúvidas quanto à sanidade de quem propõe, mas entenda que a via que leva ao sucesso passa pelo perfil pacificador. E acredite: eu posso dizer isso hoje porque aprendi das piores formas. Ficou curioso para saber como? Eu admito: eu não tinha um perfil nem um pouco pacificador, até o dia que senti na pele as consequências.
Ser pacificador é diferente de ser omisso ou submisso. São coisas bem diferentes. No mercado de trabalho de hoje, o profissional que busca conciliar ideias, discussões e pontos de vista se permite uma chance de ver o lado do outro e dá ao outro uma chance de ver o seu lado despido do sentimento de competitividade. Nas empresas, quando não vemos omissão (muito comum em órgão públicos e eu também posso falar isso com conhecimento de causa), assistimos ao espetáculo do “quem derruba primeiro”.
Esse segundo comportamento é bastante comum em empresas privadas que abrem espaço para este tipo de comportamento criar raízes. Vale lembrar que grandes corporações tem buscado formas de amenizar o clima organizacional e de fomentar uma competição mais saudável. E quando eu digo mais saudável eu me refiro ao campo do conhecimento e do diálogo. Quem conhece muito o trabalho que faz não pode se sentir ameaçado quando um colega tem uma ótima ideia. Que tal pensar em algo para a empresa que agregue as duas ideias de maneira viável?
Além disso, seja o colega que quer que os outros sejam para você no ambiente de trabalho. Ao invés de fomentar boatos ou fofocas infundados, busque cortar o mal pela raiz e se posicione como alguém que se aproxima dos outros por interesse em somar e não para prejudicar ou falar o que não se deve ou, pior, o que quase nunca se sabe se é verdade. Vá às pessoas e passe tempo com elas falando de suas últimas leituras, de seus últimos hobbies ou, então, de suas últimas viagens. Converse e discuta pelo que realmente vale a pena para você, para o outro e para a empresa. Vamos tentar pacificar de hoje em diante?
Ótima quarta!
Por Marcela Conceição Brito