Blog

Casamento 3.0

Queridos leitores,

Vocês sabem, melhor do que ninguém, o quanto eu acredito nas relações estabelecidas na dinâmica 3.0 da globalização. E eu acredito tanto que o meu casamento foi a minha melhor prova de que eu também consigo transformar em prática a teoria que eu tenho estudado há algum tempo. Quem já casou ou já organizou uma festa de 15 anos, um grande aniversário sabe bem do que se trata. O casamento é um tipo de evento social que, além de envolver as etapas de todo grande evento, alcança a emoção das pessoas, tanto dos noivos e familiares, quanto dos convidados.

O meu casamento foi uma grande experiência de vida, mas me ensinou muito, em termos de profissionalismo, do que se deve fazer, do que não se deve fazer. Meu casamento começou a ser pensado desde o início do namoro (foram cinco anos e quase três meses de namoro até o grande dia), mas passou a ser planejado de fato pouco mais de um ano antes, quando decidimos o que queríamos fazer, onde, quando, quem contratar e todos os detalhes que fazem parte do evento.

Eu morava em Belém-PA nessa época e meu marido e eu havíamos, inicialmente, marcado a data do casamento para 30 de junho de 2012. Tudo foi minuciosamente programado, inclusive a data e o mês. Ele e eu aniversariamos no mês de junho (ele no dia 22 e eu no dia 26) e nosso aniversário de namoro também é em junho (27), ou seja, nenhum outro mês nos parecia mais simbólico e significativo do que junho. Mas, casamento envolve todos os outros aspectos da vida e, para completar o meu pacote, eu recebi uma convocação para assumir emprego em outro estado a nove meses do meu casamento. A vida virou de cabeça para baixo e meu noivo e eu precisamos repensar um novo plano para nosso casamento.

Antes de minha mudança, ficamos noivos e decidimos repensar a data, embora não nos agradasse mudar o mês. Transferimos o casório para três meses depois do previsto e, em janeiro, já tínhamos a data correta. Em fevereiro começamos a divulgar a data para os familiares e amigos e a minha missão ficou bem mais séria. Os detalhes mais especiais do casamento foram preparados a distância. Veja agora tudo o que eu fiz para que o casamento desse certo:

1. O vestido: como eu já morava no Rio, não era cabível alugar um vestido no Rio e, portanto, necessitei pesquisar os fornecedores na cidade de Belém. Na realidade, eu já tinha uma referência e ficou mais fácil, até o dia de escolher…

2. Decoração: Somos um casal mais clássico e eu sempre fui muito clássica nas minhas escolhas (bem tradicional mesmo), mas sei que um casamento totalmente clássico estaria fora do nosso orçamento. Além das características mais clássicas de uma festa de casamento, eu também queria dar um toque de romantismo (que é bem a minha cara). Para isso, não conheço ninguém mais indicada do que a minha querida amiga jornalista e designer de eventos, Rejianne Sausen. E ela, com todo o amor e atenção do mundo, me orientou com algumas ideias maravilhosas dentro do meu estilo e possibilidades.

3. Cerimonial: Como eu estava longe da cidade onde me casaria e meninos não levam muito jeito para esse tipo de coisa (falo pelo meu marido, gente!), resolvemos contratar uma empresa que ficaria responsável por tudo (cerimonial, decoração, buffet, foto e filmagem e convites). Essa foi a melhor alternativa para mim, mas se você puder contratar um cerimonial especializado, eu recomendo…

4. Convites: Os convites seriam elaborados pela empresa, então eu agendei um fim de semana, a 3 meses do grande dia, uma viagem para Belém, para fazer a escolha do vestido e as fotos que seriam colocadas no convite. Nessa mesma viagem, minha sogra me ajudou com os vestidos das daminhas, indicando uma excelente costureira vizinha dela e nos acompanhou na escolha das alianças.

5. Acessórios: Depois de algumas pesquisas, decidi que meus acessórios e sapatos de noiva seriam da Claudia Braga, que eu conheci por meio do Facebook. Ótimo atendimento, produtos de excelente qualidade e clima de conto de fadas.

6. Bolo de noiva: Também pelo facebook eu conheci o trabalho do cake designer, Milton Santos, que depois descobri ser um amigo de infância da minha mãe.

7. Topo de bolo: Meu topo de bolo também veio com a ajuda das redes sociais. Pelo Facebook, também fiz contato com a minha xará Marcela Silva, especialista em arte em biscuit, que preparou os noivinhos do jeitinho que eu idealizei. Trabalho maravilhoso!

8. Doces e bem-casados: Pelo Facebook, contratei os serviços da cake designer Amanda Oliveira, que fez tudo conforme eu solicitei e planejei e cuja indicação veio de uma grande amiga.

9. Lembrancinhas: Preparamos lembrancinhas para os pais, padrinhos e avós. A responsável pelos lindos brindes foi a minha amiga Sol França, que fez tudo em tempo hábil (recorde, eu diria) e com o maior amor do mundo. Recomendo o trabalho dela para quem está em Belém e já está planejando o casamento.

10. Condução dos noivos: Tivemos um chofer e um veículo para me conduzir até a Igreja e, depois, nos conduzir ao local da festa. O veículo foi um PT Cruiser, da Chrysler.

Além destes serviços, tivemos ainda: lencinhos de lágrimas (encomendado pela internet), plaquinhas de “Lá vem a noiva” personalizadas (também contratada pela internet), dia da noiva e ensaio pré-casamento realizado em quatro cartões-postais do Rio de Janeiro. A maioria dos contatos foram feitos por e-mail ou pelas redes sociais.

Apesar de alguns incômodos que todo grande evento traz, seja ele planejado e organizado de perto ou de longe, não há maior alegria do que ver a emoção e o amor prevalecendo no dia. E mais uma vez o amor roubou a cena. O amor de Deus por nós, o nosso amor por Ele, o amor entre nós dois, nosso amor pelas nossas famílias e nosso amor pelos nossos amigos. Isso não tem preço e nunca poderá ser apagado de nossas memórias.

Se alguém quiser uma opinião ou indicação de um dos serviços citados acima, favor me enviar uma mensagem pelo site. Terei a maior satisfação em falar de cada um deles!

Por Marcela Conceição Brito

 

 

Comentários (1)

Deixe um comentário

Marcela Brito - 2009-2021