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Olá, mundo!

Nossa coluna Job Interview de hoje traz alguém que atua em um segmento muito arrojado, moderno e em sintonia com o contexto que vivemos hoje. Prepare-se, pois você vai conhecer e saber tudo o que um Consultor de Recursos Humanos faz.

Nome: Carlos Farias

Profissão: Consultor de Recursos Humanos

Idade: 34 anos

Cidade: Belém

Olá, Carlos! Obrigada por participar da Job Interview desta semana para o meu site. Você atua em uma área em amplo crescimento no Brasil e, especialmente, em Belém: a consultoria. Vamos conversar mais sobre sua profissão?

Marcela Conceição: Quando você se graduou e qual foi a Instituição de Ensino?

Carlos Farias: Concluí o curso de Gestão de Recursos Humanos em Dezembro de 2009, na Universidade Paulista-Unip, Pólo Belém.

MC: Há quanto tempo você trabalha como Consultor de Recursos Humanos?

CF: Há cerca de um ano.

MC: Quais são os principais requisitos para ser Consultor de Recursos Humanos?

CF: Dominar o conhecimento da área de Recursos Humanos (RH), ter disciplina, ética profissional, estabilidade de comportamento e ação, autoconfiança, eficácia pessoal, competência intelectual, espírito de liderança, coerência na hora de tomar decisões e imparcialidade.

MC: Qualquer profissional pode ser um consultor?

CF: Ao meu modo de ver sim, claro, desde que este profissional tenha total conhecimento da sua profissão e experiência de trabalho nas aplicações dos métodos, além de buscar qualificação através de cursos especializados e estar sempre atualizado.

MC: Onde você trabalha atualmente?

CF: Atualmente faço trabalho de consultoria empresarial de forma autônoma, diretamente na empresa ou para pessoas físicas (como um conselheiro) para novas oportunidades de emprego, como se destacar no mercado de trabalho e também para micro e pequenos empreendedores e atuo em trabalhos voluntários.  Algumas vezes necessito do auxílio de parceiros (profissionais de outras áreas) para o melhor desenvolvimento de um projeto.

MC: Como funciona seu trabalho?

CF: Se desenvolve através de visibilidade comercial frente às organizações, pois é necessário fazer o marketing de seu trabalho de várias formas, utilizando meios como cartões de visita, mala direta, a propaganda boca-a-boca e também com a ajuda dos amigos para divulgar.

MC: O que mais motivou você a optar por essa profissão?

CF: Além da liberdade que se tem por ser um profissional liberal, é de poder trabalhar no desenvolvimento de profissionais, de pessoas dentro das organizações. Isso é, com certeza, algo prazeroso, de estar fazendo o que você mais gosta. É maravilhoso você se sente realizado em poder contribuir!

MC: Como é a rotina de trabalho no dia-a-dia de um Consultor de Recursos Humanos?

CF: Internamente o trabalho de um consultor é bem mais fácil, pois ele tem a noção de praticamente tudo que acontece na empresa, ele se torna um elo entre os colaboradores e a organização. No meu caso, como presto serviços nas empresas de forma indireta o dia-a-dia é um tanto diferente, pois as informações não são tão claras e às vezes você tende a fazer um esforço maior para conseguir informações importantes para uma análise bem mais conclusiva no desenvolvimento do seu trabalho, mas nada que não se possa desafiar no dia-a-dia.

MC: Que parte de seu trabalho deixa você mais realizado?
CF: Quando percebo os resultados acontecerem de forma positiva no decorrer e no final do projeto.

MC: Ser um consultor de RH permite que você desenvolva outra atividade profissional?

CF: Sim, principalmente no meu caso, que trabalho de forma autônoma.

MC: Você exerce a liderança e a proatividade em seu trabalho? Como você lidera sua equipe?

CF: Sim, normalmente quando você é o líder de um determinado grupo ou uma conjunta ação com os demais funcionários de uma organização, você deve ter um objetivo bem traçado. Então você deve fazer com que sua equipe tenha o mesmo objetivo, não pode demonstrar qualquer pessimismo ou desânimo e, sim, acreditar e fazer com que todos acreditem também.

MC: Que qualidades você tem que auxiliam em seu trabalho?

CF: Disciplina, responsabilidade, ética e muita força de vontade.

MC: Que defeitos seus atrapalham seu trabalho?

CF: Um defeito… minha ansiedade.

MC: De que maneira você lida com seus defeitos, a fim de que eles não prejudiquem sua atividade?

CF: Tento me concentrar o máximo possível no objetivo traçado e entender que os resultados dependem de um conjunto de ações, que podem ocorrer, às vezes, a médio ou a longo prazo.

MC: Você considera seu comportamento no trabalho ético? Exemplifique.

CF: Sim, quando eu faço um trabalho para uma determinada empresa, tenho a obrigação de não divulgar os processos utilizados para outra empresa concorrente, pois é comum que aconteça, quando você tende mostrar seu portifólio de seus trabalhos para outras empresas que atuam no mesmo ramo.

MC: E quanto à remuneração? Você considera satisfatória?

CF: A meu ver sim, mas isso varia de profissional para profissional.

MC: Que mensagem você gostaria de transmitir aos nossos leitores, caso um deles tenha interesse em ser um consultor de recursos humanos?

CF: Digo a eles que é uma profissão interessante, cheia de desafios e que traz um aprendizado muito grande, tanto profissional como pessoal, pois você entra em contato com diversas situações dentro das organizações, lembrando que você não será o dono da verdade e nem também será 100% auto-suficiente ou insubstituível no seu trabalho. Devemos respeitar todas as opiniões, pois críticas negativas existem, mas é necessário absorvê-las para crescer e amadurecer como profissional.

Leve este provérbio com vocês “se você quiser liderar, você deve primeiro servir” (Jesus Cristo).

As pessoas interessadas em conhecer mais sobre o trabalho e as atividades desenvolvidas pelo consultor de recursos humanos Carlos Farias, podem entrar em contato diretamente com ele por meio dos contatos abaixo:

E-mail: cj.farias@yahoo.com.br

Twitter é Carlosjfs

Website: http://consultorderh.blogspot.com

Espero que vocês tenha  gostado da entrevista de hoje. Tenho certeza que é mais uma profissão para ser pesquisada e pensada como carreira.

Sucesso e até a próxima Job Interview!

Por Marcela Conceição