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Amig@ leitor(a),

Na última semana, o Ministro da Economia do Brasil anunciou oficialmente que, embora haja previsão de aposentadoria de boa parte dos servidores públicos, estas vagas não serão repostas. Pelo contrário, a ideia é enxugar ainda mais o quadro de funcionários do governo.

Para quem tem perfil concurseiro (e aqui em Brasília esta tendência é forte e alta), é bom ter atenção a como está funcionando o mercado. Isso significa que se não há expectativa de abertura de novas vagas no serviço público, o mercado vai ficar ainda mais selvagem, voraz e definitivamente só os fortes vão sobreviver a isso.

E quem são os fortes? Os fortes são aqueles que anteveem as condições de qualquer cenário no qual desejam se inserir. Há muito tempo eu insisto no blog, em conversas com alunos, colegas de trabalho e estagiários que o caminho da inserção e ascensão profissional será por meio dos idiomas. Sempre começando pelo inglês.

Aqui em Brasília existe um fenômeno interessante: a cidade é cercada de representantes do serviço diplomático dos países estrangeiros, organismos internacionais oficiais, empresas multinacionais (as locais tem sido compradas por empresas multinacionais) e escritórios do alto escalão jurídico do país. E você imagina que as pessoas daqui enxerguem o cenário e estudem idiomas, certo? Hum, errado. A geração mais nova foge de aprender inglês que nem o diabo foge da cruz. 

Por quê? Porque é mais fácil acumular vários certificados (muitos tem o hábito de cursar mais de uma graduação) de escolaridade na esperança de ser absorvido pelas anteriores vagas terceirizadas em ministérios nos tempos das vacas gordas do governo federal.

No entanto, eles não tem interesse real em absorver este conteúdo. O certificado serve apenas como um instrumento de ingresso. E com idioma não tem como somente apresentar uma certificação. Ou você se garante ou não. Em outras palavras, quem é bom nem precisa provar com papel. Na entrevista já se comprova.

Então, vai mais um aviso amigo aqui: tratem de estudar inglês (e os que sabem inglês, estudem espanhol, e os que já sabem espanhol, estudem outro idioma). Acumulem idiomas, sejam trilíngues, poliglotas, invistam de verdade em idiomas. Eles vão ser a chave nesta nova configuração de mercado de trabalho.

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Marcela Brito sou eu: muitas mulheres, muitas facetas, uma só identidade. Alguém com missão, paixão e coragem.

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