Livro #2: Satisfação Garantida
Amig@ leitor(a),
Enfim, consigo escrever sobre o segundo livro de 2019 lido (e estudado) com sucesso! Que falar desse livro inspirador? Gratidão por ter acesso ao conteúdo generoso de empreendedores tão brilhantes e solidários que se dispõem a abrir um pouco de sua caixa de pandora conosco e falar sobre as delícias e as dificuldades em manter um negócio e fazer dele mais do que um fim e, sim, uma jornada de vida cheia de amor e afeto.
Sim, esta foi a maior lição do livro em minha opinião. Tony é um executivo atípico e o livro se divide em três partes didaticamente selecionadas para ajudar na compreensão de sua rica trajetória:
1ª parte: Lucros
Na primeira parte do livro, Tony fala sobre como desde a infância pensava em fazer algo diferente. Ele é descendente de orientais, mas criado nos EUA, absorveu bastante das duas culturas, no entanto, foi formado pelos pais a ser excelente em tudo o que fazia e a se posicionar em uma profissão de prestígio e de preferência em uma universidade reconhecida e notória: Harvard.
Desde criança se viu apostando em formas de conseguir seu próprio dinheiro para ter a liberdade de ir e fazer as coisas que mais gostava quando não estava em horários escolares e de atividades complementares. Ingressou na Universidade de Harvard e logo se destacou pela habilidade relacional e pela visão de negócio que sempre demonstrou ter desde muito cedo.
2ª Parte: Lucros e paixão
Na segunda parte do livro, Tony fala de sua habilidade para negociar e de sua capacidade de ousar, inclusive recusar ofertas de milhões de dólares por acreditar que seu negócio possuía mais valor. Seu primeiro empreendimento chegou a receber uma oferta de US$ 20 milhões, mas ele recusou. Isso foi em 1997. Em 1998, a Microsoft fez uma oferta de US$ 265 milhões. Para receber US$ 40 milhões pela transação, ele precisaria ficar um ano trabalhando no negócio. Caso contrário, abriria mão de 20% da quantia.
Ele conta que após um período trabalhando na nova configuração de sua empresa que havia sido vendida, ele foi perdendo o entusiasmo e identificou que o que fazia seu coração pulsar era justamente a paixão e a cultura que havia construído juntamente com seu negócio e as pessoas que faziam parte dele.
No período sabático, resolveu buscar novas formas de aprendizado e revisitar sua essência para compreender que, ainda que estivesse milionário e, teoricamente, não precisasse mais trabalhar, era como se sentisse um, vazio dentro de si.
Foi o período em que aprendeu a jogar pôquer em Las Vegas, estudando arduamente e tentando compreender a lógica do jogo, que ele lindamente compara às regras dos negócios em diversos aspectos, tais como “aprender continuamente, especialmente com os mais experientes”, “aprenda cercando-se de jogadores talentosos”, “não seja convencido e exibido, pois há sempre alguém melhor que você na mesa” e “compartilhe o que você aprendeu com os outros”.
Logo depois, apostou em uma empresa de investimentos, na qual acabou conhecendo a proposta de negócios da Zappos.com, que naquele momento era um negócio ainda com proposta incerta e sem grandes chances de dar certo. Um negócio de venda de sapatos online no final da década de 90 para os anos 2000.
Entre apostar no negócio, envolver-se e apaixonar-se por ele, Tony narra esse período de maior risco em sua trajetória enquanto busca superar um grande desafio pessoal com uma amiga. Escalar o Monte Kilimanjaro, na África. Ao conquistar o topo do lugar mais alto da África, Tony resolve investir seu recurso financeiro pessoal para salvar a empresa.
É quando inicia o maior de todos os seus projetos: transformar a Zappos em sinônimo de excelência no atendimento, respeito pelo cliente, agilidade, cultura organizacional apaixonante e um dos melhores e maiores cases de sucesso do mundo dos negócios.
3ª Parte: Lucros, paixão e propósito
Aqui começa o fim da jornada contada pelo CEO da Zappos, Tony Hsieh, sobre seus valores fundamentais, o toque humano em uma empresa de comércio eletrônico e suas criações que foram deixando um legado na história do mundo business e na vida de fornecedores, clientes e funcionários (mais e melhor só lendo esta pérola de livro, senão perde a graça!).
Tony explica que na contramão dos valores construídos na Zappos, o conselho diretivo da empresa começava a pressionar por mais resultados financeiros. Com medo de colocar a perder todo um trabalho coletivo de entusiasmo, paixão e fé no trabalho e na valor máximo que entregavam aos parceiros, clientes, funcionários e fornecedores (FELICIDADE), seus dois sócios e ele resolveram buscar investimento externo para comprar a parte dos acionistas na empresa.
E nessa busca, contataram a Amazon, que demonstrou total interesse em comprar a parte dos acionistas da empresa, tornando-se a maior acionista da Zappos. A diferença é que a Amazon compreendia a riqueza da marca/cultura/fonte de informação como plataforma máxima do sucesso da companhia e se comprometeu a preservar a marca, a cultura e os valores fundamentais da Zappos. E assim, como o próprio Tony menciona no livro, o casamento entre Zappos e Amazona foi concluído com sucesso em 2009 em uma operação de US$ 1,2 bilhão.
Um dos livros mais inspiradores!!! Leiam, leiam e leiam!
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Marcela Brito sou eu: muitas mulheres, muitas facetas, uma só identidade. Alguém com missão, paixão e coragem.
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