O par…
Amig@ leitor(a),
Se ainda cabe poesia neste espaço, que ela viva!
Se no peito existe vida, que ela esteja viva!
Se o meu par será pra sempre meu, viva!
Se o amor está aqui, viva!
Se você quer amar, então viva!
Se poesia não é meu forte, que a vida em mim expresse a beleza dos pequenos infortúnios causados pela convivência longa com um ser em tempos tão líquidos. Ele e eu nos encontramos na fase das grandes badalações e vivência das boas libertinagens da juventude.
Não foi suficiente para suprir o peito e os anseios de roçar os pés debaixo das cobertas no inverno. Não seria suficiente para encher o coração de batidas aceleradas no silêncio das noites de longos feriados.
O par é um prêmio. Mas para os que veem. Para os que dizem SIM, para os que interpretam. A leitura do par exige desejo e intenção. Exige renúncia e resignação. O compromisso com o par habita no âmago, é preciso calar, silenciar, saber-se, conhecer-se e querer-se completo na imensidão do ser alheio.
Encontrei meu par. Muitos ainda o procuram. Outros dizem que NÃO (querem/precisam/pretendem/desejam/sonham)… Falácias, meras falácias. Já vivi sem par. É bom, todavia nunca estamos completos (não por vontade divina e, sim, por completude da jornada). A jornada com o par é mais leve, mais jocosa e mais prazerosa.
O par ensina. O par ama. O par apoia. O par vive. O par é a parte mais externa quem em nós e se faz necessária para viver e ver o mundo como ele realmente é.
Uma vez com o par, ainda que sem ele pela fatalidade da vida, jamais será solitário de novo. O par é presente. O par é real. Viva o par!
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Marcela Brito sou eu: muitas mulheres, muitas facetas, uma só identidade. Alguém com missão, paixão e coragem.
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