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Então, é julho. O que você fez?

Amigos leitores,

O primeiro semestre acabou. Fato. Afirmação. Foi intenso, passou como um raio e muito provavelmente você está me respondendo mentalmente: “e o segundo semestre vai passar mais rápido ainda”. O primeiro semestre para mim foi muito importante, reflexivo, introspectivo e disruptivo. Junho chegou com muitos questionamentos, mudanças de estratégias corporativas, compreensão do meu papel junto a grupos e instituições. Para mim junho é mais decisivo do que dezembro, sem dúvida. Afinal de contas, é o período do meu ano novo.

Enfim, foi o mês em que vi claramente a ação de pessoas, empresas, as minhas próprias e decidi que depois que você passa dos 30 não precisa ter reservas para agir conforme seu entendimento. E eu cheguei aos trinta e um convicta de que ainda falta muito chão para caminhar, lenha pra queimar e que conforme você envelhece, seus círculos vão diminuindo. Os meus estão. Eu respeito quem diz que tem muitos amigos. E talvez até inveje, porque das poucas certezas que tenho na vida é que eu não tenho.

Amigo é coisa séria, é gente que busca conexão, que respeita limites, que manifesta compromisso primeiro consigo e age de maneira transparente, pelo menos na maior parte das situações e é o mínimo que se espera. É quem está celebrando e se precisar ir ao hospital em meio a um café de fim de noite, vai mesmo assim, não é, Ângela Scorsin?

Mas a vida é isso e voltando às atividades feitas neste primeiro semestre, devo dizer que no início do ano tomei café com várias pessoas que queriam receber orientação, que queriam investir em si mesmas, que queriam crescer (o mesmo blá blá blá de todo início de ano). Será que algo mudou? Será que você avançou alguma casa ou voltou casas neste jogo da vida? Não tem problema recuar, pois todo movimento faz diferença. O que não vale é estar no mesmo lugar.

Eu passaria o dia todo falando sobre coisas que fiz, pessoas que conheci, relações que aprofundei e negócios que fechei ou não fechei. Muita coisa aconteceu em seis meses e devo dizer que isso se deve a ações que foram tomadas nos primeiros três meses do ano. Olhem que interessante, você se movimenta de maneira intensa no início, enquanto boa parte das pessoas ainda está inerte e o que você colhe no restante do semestre é fruto, é o que foi plantado. Não é nada atestado pela ciência, mas para mim tem feito todo sentido. O semestre acabou com três mentorias finalizadas para mim e vai começar com outras. Mas tudo foi muito bem articulado antes, por meio do relacionamento efetivo.

Não é uma proposta comercial que você envia e aguarda retorno. É o sentar para tomar café, é o interesse de ouvir o outro, é o olhar no olhar do outro, sentir a frustração do outro. Eu sou muito grata por essas experiências porque elas me tornam muito mais madura, muito mais humana e preparada para os desafios de vida e carreira. O segundo semestre promete mais coisas e vocês vão saber quando elas tiverem que acontecer e julho é o mês da paradinha estratégica, aquele momento em que você retoma o fôlego, se abastece de amor dos seus, brinca com os pequenos, descansa, coloca leituras em dia, decide retomar os hábitos que vão permitir conduzir a vida corrida e, sobretudo, constrói memórias.

Eu amo essa parte. Aquela conversa com sua avó que você nunca sabe será a última porque ela sempre adoece com frequência, aquele abraço ou “Eu te amo” para as pessoas queridas que fazem diferença na sua vida, o tempo dedicado aos seus pequenos que vai definir que tipo de pessoas eles serão no futuro. Sabe, aquela parte nossa que é tão nossa que ninguém jamais conseguirá reproduzir? Pois é, essa parte se chama VOCÊ. E somente você é capaz de fazer algo para mudar seu cenário, sua realidade e chegar mais perto de onde você pretende.

Hum, mais uma dica: monitore as pessoas que estão ao seu redor. Elas são responsáveis por doar ou subtrair sua energia vital, são responsáveis por fazê-lo ascender ou desistir. O rompimento dói, porém é menos doloroso do que ter que lidar com as consequências de não ter seguido seus sonhos e ter acreditado em si mesmo. Um lindo segundo semestre para vocês e eu espero que em dezembro você possa compartilhar muitas boas histórias e colher frutos. Basta começar a semear.

Abraços!

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Marcela Brito sou eu: muitas mulheres, muitas facetas, uma só identidade. Alguém com missão, paixão e coragem.

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