O melhor presente de todos os tempos
Amigos leitores,
Hoje é um dia muito, muito lindo e vocês sabem por que, não? Eu sei que vocês vão dizer que é porque é meu aniversário e vão acertar! Mas não é só por isso. Hoje, vinte e seis de junho de dois mil e dezoito é dia do aniversário de nove (9) anos desta coisa linda aqui, o meu blog!
Gente, quer notícia mais linda que essa? O blog faz hoje nove anos de vida, nove anos que acolhe meus textos, meus pensamentos, minhas indignações, minhas verdades, minhas emoções. Segundo Victor Brito, a plataforma onde ele está assentado (wordpress) e eu fomos feitos um para o outro. E fomos mesmo, não mais do que o marido e eu!
A questão é que o blog faz aniversário junto comigo, ele foi o meu presente de aniversário dado pelo Victor em 2009. Só pode dar um presente desse quem sabe quem o outro é e há nove anos eu escrevo no blog e ele tem sido minha principal ferramenta de trabalho, respositório de conteúdo e instrumento para que profissionais chegassem até mim.
Hoje é um dia especial e hoje começa a contagem regressiva para o décimo aniversário do meu maior orgulho profissional. Na época que eu lecionava eu via os olhares de muitos alunos desdenhando de mim, por eu ser tão ou mais jovem que eles e estar em uma posição que demorou para ser legitimada por eles. Porém, a questão é que embora eu seja jovem e eu sei que para muita coisa isso é uma vantagem, eu não comecei a trabalhar meu conteúdo ontem, ano passado, há dois anos… Só o blog já tem nove anos. Respeitem o blog, gente!
O que tem feito a diferença em tudo nestes anos é que eu não fico muito tempo fazendo o que eu não acredito. Se eu deixo de fazer é porque não me identifico mais e de tudo o que tem acontecido ao longo do tempo, o blog resistiu. Porque ele é o melhor meio, o mais democrático, o mais simples e o mais apaixonante que eu tenho para compartilhar conhecimento.
O que penso, sou, faço e escrevo está aqui nestas páginas intermináveis de quase dez anos de textos, pensamentos, entrevistas, links para vídeos e muito amor e energia entregue. Quanto a mim, a gente chega aos trinta e um e já não se preocupa com tanta coisa, já sabe mais ou menos o que precisa fazer ou por onde tem que caminhar. Ainda tem chão pela frente, mas eu sou mais madura que muita gente da minha idade. É a vida, a minha vida. Ela me fez assim, me forjou, talvez um pouco mais cedo que muitos outros e está tudo certo. Não que eu seja exemplo para nada e hoje eu só sou exemplo para mim mesma e isso me agrada, me preenche.
Não tenho que provar nada a ninguém. Aos trinta e um, eu sou aquela que quando alguém começa a querer puxar pra briga, eu me levanto e me retiro. Silencio. Afasto. Ajusto minhas velas. Um bom nômade sabe sempre a hora de partir e isso eu aprendi com ela, a vida. Não concorro com ninguém e ultimamente nem comigo mesmo. Respeito-me, me dou ao luxo de ficar em paz, de não pensar em nada, de não fazer nada, de não ser nada. E eu sou nada. Eu sou alguém.
Alguém que cresceu aprendendo com os erros dos próprios passos e observando as topadas alheias. Aprendo muito olhando os passos e hoje para mim alguns cenários são tão previsíveis quanto um jogo de damas (porque nunca joguei xadrez). Você faz um movimento e eu sou capaz de dizer quem vai fazer o próximo movimento e como este movimento será. E isso fica mais claro sendo visto de longe. Hoje sou espectadora, sou ouvinte, sou aquela que gosta de ver até onde vai a ousadia e o atrevimento.
E me dou ao luxo de… me divertir. Os trinta e um chegaram bem, um ano longo, extenso. Os trinta vieram com festa, alarde, barulho, dança, música. Mas daqui para frente, nesta festa só entra quem quer celebrar junto comigo, quem quer dançar comigo e se alegrar comigo. É assim, os anos passam e os círculos se fecham. E é bom, no final da vida só importa quem se importa.
E por isto, compartilho mais um texto, daqueles que alguns leem, outros se sentem tocados, mas que no fim das contas é a maior realização para minha alma. Escrever, escrever, escrever. Felicidade começa com FÉ e termina com idade. E ela aumenta a cada novo ciclo de vida!
Um beijo e um feliz aniversário para o blog. E para mim!
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Marcela Brito sou eu: muitas mulheres, muitas facetas, uma só identidade. Alguém com missão, paixão e coragem.
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