O que a tecnologia não poderá substituir
Amigos leitores,
Hoje quero falar com vocês sobre a tecnologia e seu impacto em nossa vida. Ela facilita, acelera, transforma e até melhora muitas coisas, mas quando falamos da área profissional, precisamos ter cuidado ao vê-la como o grande dínamos das relações e dos processos de trabalho.
Passamos parte da nossa jornada profissional buscando desenvolver aptidões com os mais diferentes softwares e aplicativos, a fim de domarmos as mais diferenciadas ferramentas tecnológicas. No entanto, temos esquecido que a principal plataforma de trabalho é nossa humanidade.
Em maio a Google fez um evento interessantíssimo em algumas cidades brasileiras e Brasília foi uma delas. Não pude ir, infelizmente, mas acompanhei os amigos que foram e os comentários após os lançamento feitos no evento. Na ocasião, a Google lançou o Google Duplex, um assistente virtual que pode agendar horário em consultas médicas, no salão de beleza etc.
Logo após esse lançamento, passando os olhos pelo feed do LinkedIn, li um comentário feito por um profissional sobre o papel do Duplex e ele dizia, ao final, “agora, ter secretária é opcional!”. Quando li o comentário, fiquei chateada e logo depois vendo o perfil dele, entendi que ele não sabe o que um profissional de Secretariado faz, suas capacidades e potencialidades, portanto, de certo modo é até perdoável seu comentário.
Após ler seu comentário, imaginei que não é opcional ter qualquer profissional de qualquer formação e esta história de área de conhecimento vai importar cada vez menos. Dia desses assistindo a um noticiário sobre as preliminares da Copa do Mundo na Rússia, o repórter falava do uso da tecnologia no esporte no preparo e acompanhamento da performance dos jogadores e o profissional que desenvolve e conduz essa tecnologia junto às equipes é o cientista esportivo. Daí meu marido, fez uma pergunta retórica: “qual será a área de formação desse cientista esportivo?”.
Ninguém sabe, poderia ser Física, matemática, alguma engenharia, mas isso não importa, entendem. Não é sua formação que vai importar no futuro do mercado e, sim, o que você faz com sua formação. Portanto, ter secretário, administrador, psicólogo ou qualquer outro profissional em uma empresa não vai importar. O que fará a diferença é como você aplica aquilo que você aprende continuamente.
Beijos!
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Marcela Brito sou eu: muitas mulheres, muitas facetas, uma só identidade. Alguém com missão, paixão e coragem.
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