Quem precisa estar ao seu lado?
Amigos leitores,
Esta semana, mais do que nunca, tive comprovações de que estou caminhando ao lado das pessoas que somam em minha jornada. Foram dias importantes e de reflexão e que me fizeram ponderar, por meio de um grau de maturidade significativo, que existem pessoas como eu, que pensam como eu e que se importam com coisas semelhantes.
Não, por favor, não me vejam mal. Não quero, com isso, dizer que não é importante experimentarmos a diversidade e a beleza de convivermos com que pensa e é diferente de nós. O que quero dizer é que seguirão ao nosso lado os semelhantes, inevitavelmente.
Conviver com os diferentes é essencial para nosso crescimento, tolerância, exercício de construção do pensamento crítico, no entanto, caminharão ao nosso lado aqueles que, como nós, encontram afinidade por meio de valores a serem priorizados, que obviamente variam de pessoa para pessoa. E esta pergunta do texto de hoje faz você pensar em quem, de fato, precisa estar ao seu lado. Eu nunca fui de muitos amigos e quando percebi que havia muita gente ao meu redor com este título, hesitei. Tempos depois alguns se foram sem se despedir, outros simplesmente mudaram e outros ainda entenderam que talvez eu também não estivesse alinhada aos seus propósitos. Natural da vida.
Esta semana, numa conversa pelo skype, com duas novas amizades de alma (aquelas que se perderam pelo mundo e um dia a gente encontra e descobre que se conhece há mais tempo), conversei com duas pessoas que vivem em dois países muito diferentes do nosso. Nestas boas prosas que geramos, falamos sobre o poder de decisão de que descobrimos que temos ao aceitar ou recusar convites para parcerias em projetos que não encontram afinidade conosco.
A questão é que em 2017 tive algumas experiências, boas e excelentes. As boas me mostraram que algumas parcerias dão certo e as excelentes me provaram o que eu não devo mais fazer em termos de estratégias e parceiros. Nem todos com os quais temos amizade serão bons parceiros profissionais e nem todos com os quais temos afinidade profissional se tornarão amigos. Aqueles nos quais encontramos esses dois presentes, certamente nos acompanharão para a vida toda.
Chegamos a um momento da vida em que a maturidade nos apresenta um jeito simples e feliz de fazermos escolhas. Aprendemos que se está alinhado ao nosso objetivo, podemos receber de coração aberto e, se não, também podemos elegantemente recusar. Tudo está no tom, no jeito, na condução do discurso. E não há porque criarmos indisposição com ninguém. Apenas aceitamos ou recusamos. É simples, mas complicamos.
Quando passamos a exercitar esse tipo de atitude, a vida fica mais leve, fica mais clara e nós nos tornamos mais felizes, nos sentimos em paz. A clareza é tudo e faz toda a diferença em nossa vida. Que tal exercitar? Não há nada de errado em conviver com pessoas diferentes, mas entenda que você trará para perto de si aquelas que fazem você se sentir pleno e respeitado. That’s all!
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Marcela Brito sou eu: muitas mulheres, muitas facetas, uma só identidade. Alguém com missão, paixão e coragem.
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“Aqueles nos quais encontramos esses dois presentes, certamente nos acompanharão para a vida toda”.
Marcela, sinceramente, espero que seja o nosso caso.
Aprecio muito mais você do que o trabalho que desempenha.
Naquele dia que tomamos café, tive a impressão de estar diante de uma amiga de infância.
Mal vejo a hora de iniciar a nossa mentoria.
Obrigada por toda a contribuição que você e outras amigas caríssimas tem dado ao Secretariado.
Minha irmã é advogada e às vezes perguntavam para a minha mãe o que as filhas faziam e sentia que ela ficava sem jeito de dizer que eu era “só secretária”, mas hoje isso tem mudado graças à nossa postura e união de pessoas, que como você disse, tem similaridades e propósitos de vida alinhados.
Mais uma vez, gratidão.
Olaaaaá querida Marcela!!! Quanto tempo, né? Estou me atualizando na leitura diária dos seus textos e decidir começar por esse, pois o título me chamou atenção e juntamente com seus stores (Instagram) hoje.
Que honra poder desfrutar de conteúdos como esses seus textos e reflexões.O tema comportamento me chama muita atenção e é inevitável não observarmos e/ou jugarmos os comportamentos alheios. Mas, como você mencionar no texto, não há nada de errado em alguém ser diferente de nós (confesso que tenha certa dificuldade com o “diferente” ou comportamentos que julgo não adequados ou corretos) o importante e sabermos selecionarmos com que devemos caminhar na vida, isso em todas as áreas, isso ajuda a nos manter focados no propósito de vida!
Essa “seleção” é um outro ponto de vista sobre se relacionar!
Obrigada!