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Amigos leitores,

Há uma letra de uma canção que eu gosto bastante que diz que “a vida ensina e o tempo traz o tom” e boa parte do que aprendemos na vida, certamente não pelo amor e, quase sempre, involuntariamente pela dor, tem relação com o que testemunhamos no ambiente de trabalho. Os olhares atentos ao cenário corporativo nos apresenta personagens

que, antes, existiam apenas na ficção. Então, descobrimos que a arte realmente imita a vida.

Entre esses personagens da vida real, algumas pessoas vão se comportar de maneira duvidosa, falsamente imparcial, enquanto outros se mostrarão resolutos em conquistar algo que lhes dê mais prestígio, poder ou dinheiro, há os que almejam o donheiro e os que poderiam cometer atitudes extremas por posições de poder, ainda que não envolva benefícios financeiros.

Aos 19 anos de idade tive experiências que me fizeram perceber que existem formas de não se envolver em situações que colocam em risco aquilo que talvez garanta o mínimo de dignidade que sustenta sua sobrevivência no meio. E eu sempre fui a que nunca quis brigar por esse tipo de coisa. E observava atenta o comportamento das pessoas, como se comportavam e como conduziam algumas situações, até que me percebi confortável praticando algo que a mim sempre foi muito próximo: o relacionamento cujo interesse era agregar valor e cultivar boas amizades.

Tenho amigos até hoje que lembro com muito carinho desde o meu primeiro emprego, em 2007. A forma de tocar as pessoas sempre foi algo natural e algumas pessoas destacavam como virtude. Ao longo do tempo, me vi em várias outras pessoas com este mesmo perfil. Pessoas que sorriem enquanto conversam ou ouvem o que você tem a dizer. Pessoas que registram mentalmente informações importantes e detalhadas a seu respeito e que, no futuro, próximo ou não, em um outro encontro ou não, farão toda a diferença.

As pessoas gostam de quem demonstra interesse nelas. Pessoas interesseiras se esquecem de detalhes, só processam o que lhes interessa e quando uma pessoa manifesta ter registrado algo que seja de importância para elas, o relacionamento toma forma, é quando de fato você sente que está construindo algo mais consistente com outra pessoa. O relacionamento gera influência porque nos sentimos impelidos e desejosos de retribuir de alguma maneira aqueles que nos entregam seu carinho, atenção, tempo e respeito.

E é uma corrente maravilhosa, porque quando você faz promove esta ação, em outro momento a pessoa que recebeu este benefício desejará compensar uma outra pessoa e por aí vai. Dizem que a energia negativa é poderosa, mas é porque apenas subestimamos o alcance e a profundidade de atos realizados com amor e com verdade. Amor e verdade são forças ainda mais poderosas. É que nestes tempos de espelho, vaidades, egocentrismo, deixamos de usar o que de mais divino habita em nós em benefício do nosso ambiente: o amor.

A maior influência que você pode promover é por meio da maneira comos e relaciona com as pessoas ao seu redor e não adianta o que você fala ou vende. O que você faz e planta no coração das pessoas é quase irreversível. Como anda seu nível de influência?

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Marcela Brito sou eu: muitas mulheres, muitas facetas, uma só identidade. Alguém com missão, paixão e coragem.

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