O prazer da simplicidade
Amigos leitores,
Encontrar prazer nas coisas mais simples da vida é um ato de amor próprio e cuidado com a própria essência. Essência essa que é tema da tendência que veio para ficar: do minimalismo ao essencialismo. Por fim, parte de nós está compreendendo que não é necessário muito para ser feliz. As redes sociais e a facilidade de estarmos
na vida de outras pessoas nos antecipa sentimentos de ansiedade, insatisfação e frustração porque tendemos a ver nossa vida aquém do aparente sucesso da vida dos outros.
Existe uma frase que diz que para vivermos a vida de outra pessoa devemos calçar seus sapatos. E honestamente, eu não calçaria o sapato de ninguém. Existem dores e lacunas na alma de outras pessoas que não são percebidas e vistas, intencionalmente claro, por meio do espelho das mídias digitais. Na internet somos aquilo que queremos mostrar e não aquilo que, de fato, somos.
Quando falta o essencial, aquilo que nos dá a vida, que nos traz a verdadeira paz, percebemos que todo o resto é lucro, é bônus. Mas bônus vem como resultado de uma vida básica bem construída. Ser capaz de fazer o básico com excelência nos garante subir degraus, gradativamente, para que possamos valorizar o trabalho e o esforço com o qual fazemos tudo em nossa vida.
Com o tempo e maturidade, algumas coisas deixam de fazer a cabeça e as tendências passam a não afetar mais a nossa natureza. Os modismos, os costumes e os padrões passam a não nos aprisionar. Viver de modo simples é viver experiências verdadeiramente libertadoras e que nos faz compreender que devemos ter, sim, propósito em tudo o que buscamos. O que sua interação com uma pessoa que você conhece no ônibus e torna sua viagem mais agradável pode ensinar? O que a realização de um curso de pós-graduação stricto sensu pode ensinar? O que a experiência de deixar de consumir desequilibradamente pode causar?
Quando buscamos na essência a cura para os males construídos em nossa sociedade baseada na teoria da prosperidade, mas numa lógica onde quem tem mais (em termos materiais) é melhor e mais feliz… ah, e mais bem-sucedido, nada disso mais passa a fazer sentido. Tenho experimentado há uns dois anos o desapego de várias questões relacionadas a algumas compulsões, entre elas a alimentar e do consumo feminino. Mudar a relação com a imagem e a roupa e o sapato e a apresentação. O shopping center perde a graça quando você cura esse mal.
Da mesma forma, sentir-se bem e saudável, e disposto por meio de uma alimentação equilibrada e balanceada faz toda a diferença. É viver com o necessário e construir legado. Não estamos aqui por nós ou para viver em função do nosso próprio prazer, porém somos instrumentos de bênção na vida de outrs pessoas. Tem horas sim que vamos ter prazer, vamos construir algo para nós. E um dia será compreendido que não há nada que acumulemos para nós que gera mais realização do que aquilo que conseguimos plantar na vida de outras pessoas. Qual seu nível de influência? Quantas pessoas você foi capaz de empoderar?
Pense sobre isso hoje!
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Marcela Brito sou eu: muitas mulheres, muitas facetas, uma só identidade. Alguém com missão, paixão e coragem.
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ahhh Marcela….