Relacionamento com cliente
Amigos leitores,
Relacionamento é uma palavra muito forte e bastante importante para mim. É tão essencial à minha atividade e à minha história de vida que consigo entender perfeitamente como ela se entrelaça com negócios, pessoas e objetivos. Relacionamento também é algo bem sério e minha percepção, a partir de observação e convivência com grupos distintos em diferentes segmentos do mercado, me permitem compreender que as pessoas tem subestimado o poder de um relacionamento construído genuinamente. E neste artigo vou dar alguns exemplos muito práticos e reais de como a conexão que estabelecemos
com as pessoas com as quais convivemos pode fazer a diferença.
Eu sempre fui muito atenta a tudo o que os meus professores tinham a me ensinar na época da escola e me lembro de que sempre gostava de conversar com eles, aprender um pouco mais. Talvez na época, alguns talvez tivessem me apelidado de puxa-saco ou CDF, mas nunca foi e o tempo mostra que não era nenhuma dessas práticas. Eu sempre gostei de estar perto de quem pudesse me tornar melhor, me corrigir, me ensinar, me incentivar a ser grande. Inconscientemente ou não, a cada nova fase da vida, me via rodeada de pessoas inteligentes e que sempre tinham muito a passar. E me sentia feliz, viva, sentia que a vida estava valendo a pena.
Em todas as fases, desde adolescente, início da juventude, sempre me vi ajudando um colega ou outro com alguma matéria da escola e, mais tarde, faculdade, com a qual eu me identificava um pouco mais de forma natural e me sentia útil, me sentia satisfeita em facilitar a alguém passar de nível. Este é bem meu perfil, facilitar as coisas, as relações, a vida das pessoas, com o melhor que posso fazer. Há sete anos, desde que iniciamos a Iventys, ainda quando morávamos em Belém, lembro do primeiro treinamento que fizemos a um empresário de uma loja de sapatos, fizemos dois encontros por um valor praticamente simbólico e, nossa alegria, era multiplicarmos um conhecimento e ajudar as pessoas a serem mais do que elas eram. Gosto de ver os outros brilharem por meio do que possuem de melhor em termos de potencialidades humanas.
Atualmente, quando precisamos atender um cliente ou quando nos esforçamos para manter aquele que já atraímos, noto que temos na Iventys uma linguagem muito peculiar: temos o mesmo código de conduta e comportamento direcionado ao cliente que está concluindo a faculdade e buscando uma oportunidade no mercado de trabalho ou ao cliente que é socialmente reconhecido em sua área, renomado e de classe social mais abastada.
Para nós, o o segredo é a autenticidade. O nosso cliente é igual, por mais que as diferenças socioeconômicas entre um e outro sejam evidentes. Todos tem um valor único para nosso negócio e esta forma de lidarmos com esta diversidade tem sido nosso maior ativo. O mesmo entusiasmo que temos ao elaborarmos um serviço para o nosso cliente com menos recursos financeiros teremos também com aquele que possui mais condições financeiras.
O interesse em contribuir para que ambos alcancem seus resultados esperados é o que move alguém que sabe o jeito certo de tratar com pessoas. Não é fácil, pois as expectativas são infinitas, mas é possível. Ao passo que empresas tem automatizado seus processos e, consequentemente, robotizando aqueles ligados a atendimento e relacionamento com o cliente, andamos na contramão e apostamos, mais do que nunca, nesse contato humano, que nos faz tão únicos, tão agradáveis, tão nossos, tão especiais.
Os negócios não tem motivo para se tornarem complexos. Quanto mais próximos e interessados genuinamente no que as pessoas são e no que podem se tornar, melhor também nos tornamos, pois passamos a entender que relacionamento e negócio são afins, mas isso não significa que esses serão sempre convertidos em dinheiro. O resultado financeiro positivo que os negócios trazem estão diretamente conectados à nossa capacidade de nos conectarmos profundamente com nossos clientes. E o inverso também é verdadeiro. Se nos aproximamos apenas pelo interesse financeiro, tudo em nós denuncia que o outro não possui importância real. E quem aí não tem uma boa história para contar a esse respeito? Eu tenho uma, muito boa, mas será breve:
Em fevereiro de 2015 lancei meu primeiro livro, Secretariado Intercultural. Nessa época eu havia feito amizade com uma moça que eu havia recrutado para estagiar comigo, mas naquele momento algo havia acontecido e ela foi contratada, mas não ficou sob minha supervisão. Mas eu havia gostado dela à primeira vista. Eva (como a música, ‘minha pequena Eva’), à época estagiária. Mantivemos contato até que ela conseguiu ser transferida para meu departamento e ser, efetivamente, minha supervisionada direta. Eva e eu nos tornamos cúmplices no trabalho, que ela sempre desempenhou com muita competência, e amigas fora do espaço profissional.
Eva é articulada, madura, empoderada, mãe de dois filhos e uma mulher com uma trajetória admirável. Na época, ela estava organizando a semana acadêmica do Secretariado Executivo da faculdade onde estudava e como sua turma deveria convidar palestrantes, ela me indicou e convidou para realizar a primeira palestra do evento. A data era 28 de maio de 2015 e aquela foi a primeira palestra de Marcela Brito em Brasília. Naquele ano, graças ao livro e a esta primeira aparição, que promovi pelas redes sociais, eu palestrei no Pará, no Rio de Janeiro e no Paraná. E não parei mais. Quem moveu a primeira palha para que isso fosse possível foi minha amiga Eva, que era minha estagiária. Isso se chama R E L A C I O N A M E N T O.
Esta semana, após uma conversa rica e inspiradora com minha amiga e competente profissional Faby Thompson, uma pernambucana linda, loura e arretada, falávamos sobre o storytelling das pessoas, o que cada uma traz em termos de histórias, jornadas e trajetórias de vida. Não somos o que nosso crachá indica. Somos aquilo que somente os mais ousados se atrevem e se interessam em conhecer. Portanto, seja mais sensível às pessoas que o rodeiam. Uma delas pode ser o seu próximo incentivador e ajudá-lo a seguir rumo ao next level! Fiquem atentos!
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Marcela Brito sou eu: muitas mulheres, muitas facetas, uma só identidade. Alguém com missão, paixão e coragem.
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