Blog

Amigos leitores,

Hoje tive a grande alegria em reencontrar uma querida amiga e parceira de trabalho após as festas de fim de ano. Conseguimos nos reunir para um almoço super agradável com vários assuntos de pauta e, pasmem, o tempo passou, conseguimos encaminhar tudo o que nos propusemos a fazer em uma hora e meia. Além disso, ainda sobrou tempo para colocarmos o assunto em dia, como toda mulher adora fazer!

Eu trabalho há nove anos (completei no último 16 de janeiro) na área secretarial e já organizei e participei de incontáveis reuniões desde então. Minha experiência na iniciativa privada me mostrou que “time is money” (tempo é dinheiro) e não há porque desperdiçar tempo com o que está fora da pauta. As pessoas numa cultura organizacional que tem metas como um de seus parâmetros avaliativos, internalizam perfeitamente que uma reunião segue religiosamente uma pauta e que decisões precisam ser tomadas rapidamente.

No serviço público, isso não acontece, especialmente em determinados segmentos. As pessoas pensam demais, dispersam demais, hesitam demais e resolvem de menos. É incrível como se consomem recursos, energia para não chegar a alugar algum. É decepcionante! É frustrante! Não dá mais para seguir nessa linha de reuniões intermináveis em que se discute o desimportante e não se conclui nada a respeito do que é essencial para a organização.

Mas como eu sou a secretária (assim como muitos de vocês que me lerão), posso até dizer alguma coisa, mas dificilmente o que eu disser será seriamente considerado. Algumas empresas se tornaram gigantes e perderam a força, não conseguem sair do lugar tampouco avançar. O que fazer? É mandatório pensar em alternativas mais inteligentes de resolver problemas e reuniões objetivas é uma delas. Discutir apenas o que é importante com quem deve estar presente deveria ser um bom começo. Mas aí, novamente, não depende de nós, profissionais de Secretariado. Enxergamos claramente as deficiências no processo de gestão, mas quem nos ouvirá?

Abraços e uma semana excelente!