Amigos leitores,
Eu sou de 87. A década de 80 minha década preferida, embora eu não a tenha aproveitado em seu auge, já que nasci no fim dela. É uma década cheia de simbolismos, marcos, revoluções, eventos importantes ocorreram no mundo todo, marcou época, revolucionou a indústria do entretenimento, da música, da literatura e, até, da medicina. Eu sempre me identifiquei com o colorido, o exagerado e extravagante da década de 80. Eu sou parte de uma geração que tem transformado as relações sociais e profissionais no mundo contemporâneo: eu também sou da Geração Millennials (ou a Geração que mescla os nascidos no final da década de 70 e meados de 90).
Para entender melhor como funciona a cabeça de um jovem dessa geração (por vezes controversa e inquieta), basta olhar para as relações de trabalho e na nova configuração de relacionamentos on e offline que temos no mundo contemporâneo. Somos construtores de relacionamentos e experts em gerar vantagens por meio das ferramentas tecnológicas. A habilidade com a qual lidamos com o dinamismo de atividades e as informações é a principal qualidade que temos. Porém, a maneira como reagimos a essas mudanças deve ser cuidadosamente pensada, pois corremos o risco de deixarmos a delícia de estar de corpo e alma com as pessoas pelo fato de estarmos extremamente conectados à internet o tempo todo.
Apesar dessas mudanças e diferenças entre a Geração Millennials e as anteriores, é perceptível sua consciência e preocupação com a forma como o mundo está sendo conduzido. É uma geração mais engajada em causas relacionadas ao meio ambiente, redução da pobreza, geração de energia limpa e segurança alimentar. E essa nova geração tem demandado novos comportamentos por parte do mercado em diversas áreas. É uma geração de pessoas autênticas, desapegadas de marcas caras e lutando cada vez mais por melhores condições de saúde, mais liberdade de expressão, menos rótulos e mais oportunidades igualitárias.
Com raras exceções, experimentamos uma era em que a geração millennials tem ditado a busca pela qualidade em todos os segmentos. A exemplo disso, recentemente Jaden Smith (17 anos), o jovem ator estadunidense filho de Will Smith estrelou campanha feminina da Louis Vuitton e declarou que é contrário a padrões estéticos e está mais preocupado com os problemas do mundo. Nessa mesma linha, a rede mexicana de fast food, Chipotle, contrariou as expectativas de mercado e caiu na graça dos jovens nos Estados Unidos, simplesmente por praticar uma culinária que prioriza a saúde e uma filosofia de mercado que respeita o meio ambiente. Sua filosofia de trabalho tem sido admirada e propagada nas redes sociais por uma legião de adeptos, que fazem propaganda gratuita, além de ter ajudado a marca a crescer e ultrapassar seus concorrentes.
Confira mais em: Chipotle
Essa geração está mais preocupada com a qualidade de vida e a longevidade e, definitivamente, não se ludibria facilmente com as sedutoras propagandas das maiores marcas de consumo que tiveram seu grande auge a partir da década de 80. É uma geração que, ao invés de aceitar o que lhe é empurrado, dita as novas regras do jogo e, aos poucos, muda um cenário de mercado que contradiz a lógica de funcionamento do capitalismo e da indústria de massa. São seres questionadores e críticos e não caem também no jogo tendencioso da grande mídia mundial. Em vez disso, buscam a mesma informação em diferentes fontes alternativas e só dividem aquilo que foi atestado e averiguado e que demonstra ser seguro.
Esse é um retrato de um mundo que muda conforme as necessidades dessa nova era: saúde, segurança, paz e educação!
Marcela Brito sou eu: secretária executiva trilíngue, esposa, mãe, consultora de carreira, empreendedora, escritora, blogueira, professora, eterna aprendiz e uma mente que não para de pensar em construir um bom legado para nós e os que vierem depois de nós.
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Falamos de como o a geracao Y responde aos estimulos de compra e os padroes comportamentais que influenciam suas decisoes.