Os frutos de Resende
Amigos leitores,
Estou de volta à Brasília desde ontem pelo final da manhã e, como todo mundo que viaja sabe, demora um tempo para corpo, mente e espírito entrarem em sintonia novamente. Passei 11 dias no sul do estado do Rio de Janeiro, na minha cidade natal, que embora esteja no Rio, faz uma quase exata divisa com os estados de Minas Gerais e São Paulo. Descansei, ri, dormi, aproveitei todo o tempo disponível com os meus e matando a saudade de pessoas queridas e amadas que passo muito tempo sem ver… Aproveitei e com a bela ajuda e organização da minha prima Ana Carolina Costa, assistente social em uma empresa francesa da região, realizei uma palestra sobre o tema do meu livro.
Esta viagem foi bastante feliz e me rendeu alguns frutos e eu não falo de frutos materiais, aqueles que são representados por cifras. Falo de frutos afetivos, imateriais, intangíveis, aqueles que jamais serão esquecidos ao longo do tempo. Desde que recebi o blog como presente de aniversário, tenho me esforçado para não deixar de escrever. No início os textos eram bem simples, pensamentos soltos, opiniões razoáveis sobre alguns assuntos e com o passar dos anos se tornaram textos mais densos, mais críticos, polêmicos até, tratando de alguns em especial. Todavia, os textos mais significativos para mim são aqueles que quando começo a escrever sinto que pode tocar o coração de alguém e levar esse alguém a tomar uma atitude que pode mudar um quadro, uma situação, um cenário. Pois bem, assim foi meu encontro com a Maria Fernanda.
Meu pai sempre foi muito carismático e cativa facilmente amigos e pessoas por onde passa. É tão natural, espontâneo e desinteressado que jamais teria condições de concorrer a eleições para um cargo público no atual sistema brasileiro, por exemplo, pois é característica de sua natureza. Desde minha adolescência ele falava de pessoas das quais gostava na empresa onde ele trabalhava e uma delas é Maria Fernanda ou a Fernandinha, como ele carinhosamente a chama. Em minha palestra tive a honra de conhecer a Fernandinha que, além de chegar cedo, ainda contribuiu para que o espaço estivesse totalmente pronto e organizado até o horário agendado.
Antes de a palestra começar, descobrimos que temos uma querida amiga em comum, a linda Leidiane, que estudou comigo durante o Ensino Fundamental e Médio, e por meio da Leidiane, ela conheceu meu blog e como meu pai também falava de mim, ela associou o blog a mim. Ela declarou a mim que leu um de meus textos um dia desses e que meu texto a encorajou a tomar uma decisão profissional, da qual ela disse não ter se arrependido. Eu fiquei extasiada com essa confissão e assustada em saber como definitivamente temos, SIM, o poder de mudar o mundo. Com tão pouco, com tão simples, com o que temos de melhor.
A palestra foi linda, com pessoas queridas, interessadas, que me cativaram e alegraram meu coração por terem se colocado à disposição para conhecer melhor meu trabalho na minha cidade natal, onde todos os meus sonhos começaram, que foi por dezesseis anos cenário e paisagem das minhas grandes aspirações de vida e, depois, de carreira. Mas sem dúvida, o que marcou e o que ficou foi saber que um texto meu, que escrevo muitas vezes no frio e silencioso tempo que a madrugada me dá, encorajou alguém, ajudou alguém a pensar em algo ou fez a diferença de alguma maneira. É para isso que eu vim. E cada dia tenho mais certeza disso. E você, o que tem feito para melhorar este nosso mundo?
Marcela Brito sou eu: secretária executiva trilíngue, esposa, mãe, consultora de carreira, empreendedora, escritora, blogueira, professora, eterna aprendiz e uma mente que não para de pensar em construir um bom legado para nós e os que vierem depois de nós.
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