Desenvolvendo a autoconfiança
Amigos leitores,
Hoje o dia foi corrido e não consegui postar este terceiro texto a tempo, mas cá estou para conversar com vocês sobre a minha terceira experiência profissional e espero que vocês terminem esta leitura tão extasiados quanto realmente foi vivenciar o meu terceiro emprego. Depois de conseguir me libertar da Emater-Pará (infelizmente o termo é este, em virtude da relação doentia de minha chefe comigo) por intermédio de uma amiga querida, que estava sendo transferida da empresa onde trabalhava em busca de sonhos maiores, eu ingressei em uma instituição financeira em um momento de mudanças, que foi a chave dos grandes aprendizados que tive na vida.
Eu entrei sabendo o grande desafio que me esperava e eu tinha praticamente acabado de sair da faculdade. Meu contato com setor privado havia sido muito modesto e agora eu me deparava com uma estrutura imponente, linda, cheirosa, limpa, pessoas muito bem vestidas (dress code dessa empresa definiu muito de como encaro a aparência para o trabalho hoje) e um… gestor. Segunda vez sendo conduzida por um gestor do sexo masculino. Opa, olhei em volta e estava eu como a única mulher em uma área de homens. Respira fundo, tudo vai dar certo!
A minha contratação ocorreu não só pelo peso da confiança do gestor na indicação de minha amiga Márcia Monalisa, mas também pelo conjunto, o conhecimento técnico que eu demonstrei dominar durante o processo seletivo e a empatia, a sintonia que tivemos durante a entrevista. Esse sem dúvida é fator determinante numa decisão de recrutamento. A cada dia na empresa, eu me sentia viajando nas páginas dos livros do Chiavenato sobre Gestão de Pessoas. Definitivamente eu estava em uma empresa que praticava ações gerenciais e outras relacionadas a pessoas e talentos como era citado nos livros. Foi quando eu enchi meu coração de alegria por ver que existem empresas sérias e eu estava nela!
Nessa empresa passei por situações em que precisei passar por cima de minha insegurança. Como tudo era muito robusto e imponente, eu me assustava um pouco e tinha medo de tudo, de errar principalmente. Acho que o momento em que mais relaxei foi quando no meio de uma audioconferência, eu precisei falar com a operadora do sistema, sediada em Londres, e em inglês consegui explicar a interrupção da reunião via telefone. Alguns segundos depois, a ligação se restabelecia e eu havia ganhado crédito e confiança do gestor e de seus gerentes. Ufa! Que fantástico poder exercitar o que se aprende!
Além disso, outra atividade constantemente desenvolvida era a organização de reuniões com os empregados, reuniões gerais com todos os gerentes e confraternizações. Foram oito meses de muito aprendizado e uma crescente admiração por um gestor muito competente, humano, interessado no crescimento de todos e extremamente motivador. O grande líder ao longo de minha carreira. Nesta empresa também aprendi a liderar, pois foi minha primeira vivência como monitora de duas jovens aprendizes, Tayana e Rogéria, que ao final do contrato, foram selecionadas pela instituição como colaboradoras. Impossível não citar esse momento mágico que mudou quem eu sou e que definiu quem eu realmente queria ser. Só lamento ter sido uma experiência muito, mas muito meteórica.
Bom, amanhã conto um pouco sobre meu retorno ao serviço público, que também me trouxe algumas das minhas melhores memórias!
Marcela Brito sou eu: secretária executiva trilíngue, esposa, mãe, consultora de carreira, empreendedora, escritora, blogueira, professora, eterna aprendiz e uma mente que não para de pensar em construir um bom legado para nós e os que vierem depois de nós.
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