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Queridos leitores,

Ufa! Consegui concluir a primeira leitura do mês de… março! Pessoal, desculpe, mas o mês de março foi hiper movimentado, maravilhoso e infelizmente não consegui cumprir a meta de ler no prazo que geralmente eu estabeleço, mas tudo tem uma explicação. Estava aproveitando momentos especiais demais com a família, vendo minha filha sorrir, crescer e brincar. Bom, mas compromisso é compromisso e se não deu para concluir em março, meu dever é fazer no mês seguinte, portanto esta semana concluí  leitura do livro “Like a virgin: os segredos do empresário mais excêntrico do mundo”, autobiografia do magnata inglês Richard Branson.

Simplesmente fabuloso! Leitura mais que obrigatória para líderes, profissionais de todas as áreas, empreendedores e quem deseja fervorosamente fazer a diferença neste mundo. A foto que escolhi para colocar como destaque deste meu texto retrata, para mim, exatamente o que Branson representa no mundo corporativo e no mundo hoje: um símbolo de ruptura a métodos tradicionais e rígidos de gestão de recursos, pessoas e uso da tecnologia. Ele é a prova viva de que é possível construir uma vida plena privilegiando os momentos com a família e canalizando energia positiva nos negócios para gerar modelos diferenciados de gestão e inspirar pessoas que trabalham com ele ou não.

Bom, seria um crime não compartilhar os melhores ensinamentos dele e não recomendar poderosamente a leitura desta biografia, que hoje se tornou um manual de inspiração para empreender e ser alguém melhor. Vamos lá?

1. Cuidar das pessoas: eu comecei a semana escrevendo um breve artigo sobre isso totalmente encantada pelo legado que ele deixa em sua publicação. Fica muito claro o porquê de tanto sucesso e porque o Grupo Virgin é um dos conglomerados corporativos mais admirados e curiosos do mundo todo. O grande diferencial parte do ponto mais simples de todos: cuidado com as pessoas. Em diversos momentos do livro (início, meio e fim) ele destaca sempre que qualquer prejuízo causado aos funcionários em uma empresa é um grande tiro no pé, uma vez que os funcionários devem ser, de longe, prioridade, e não última preocupação organizacional. Os funcionários formam a verdadeira espinha dorsal de uma organização. Para mim, a admiração começa aí. Quem se preocupa com as pessoas, as ouve, as considera, as respeita e as desenvolve não consegue encontrar outro caminho pela frente senão o caminho do sucesso.

2. Atendimento ao cliente: outro ponto crucial do sucesso da Virgin é a orientação para o serviço de atendimento ao cliente que Branson conduz em sua megaorganização. Muito simples também: priorizar a criatividade ao manual de normas da empresa por meio da autonomia aos funcionários. Ele tece vários exemplos ao longo do livro, especialmente no caso de suas empresas aéreas, em que a proatividade e rápida ação de um funcionário da ponta contornou brilhantemente uma situação tensa e estressante para um cliente. Na Inglaterra sua empresa aérea oferece serviço de limousine a clientes da classe executiva. Ele relata que as experiências nos voos da Virgin são proporcionadas pelos funcionários com o objetivo de tornar as horas de voo mais agradáveis e menos cansativas, além de permitir a interação entre clientes.

3. Ousadia: grande marca de seu sucesso e personalidade, a ousadia é o dínamo da atuação em setores tão diversos. As empresas do grupo Virgin vão desde gravadora musical a projetos espaciais, então isso prova o nível de ousadia do empresário. Ele fala que empreendedorismo exige ousadia calculada, obviamente, pois não se avança sem tentar algo além do que parece possível. É praticamente um ato de fé. Ele declara no livro que foi exatamente dessa maneira que conseguiu conduzir tantas atividades bem-sucedidas em setores diferenciados.

4. Flexibilidade de carga horária: tocar neste assunto na maioria das empresas que temos atualmente no Brasil é comprar uma grande briga e gerar mal estar com o gestor. Mas Branson classifica suas empresas como progressistas (e eu adoro essa palavra!) e faz questão de defender o horário flexível e as funções compartilhadas nas empresas, como forma de dar maior possibilidade aos funcionários de estarem mais tempo com a família e investirem em atividades de lazer e bem-estar. Ele mesmo sempre adotou o home office e estimula essa prática entre os funcionários de todas as suas empresas.

5. Cuidados com a saúde: Branson tem mais de 70 anos e qualquer imagem dele que você possa ver causa uma reação de verdadeiro espanto pela aparência naturalmente jovial, pela boa forma e pela saúde e disposição. Isso é reflexo da prática diária de atividades físicas, muitas delas realizadas na companhia da esposa e dos filhos. É como ele mesmo afirma em seu livro: “você jamais verá alguém em seu leito de morte desejando ter passado mais tempo no escritório”.

Um livro cheio de lições de vida e um exemplo a ser adotado no dia a dia por qualquer pessoa que deseja ingressar no mundo do empreendedorismo (de um jeito totalmente diferente do convencional, é claro!)