Santiago: segundo dia
Queridos leitores,
Hoje vou falar um pouquinho de nosso segundo dia na capital chilena. Na realidade, foi o primeiro dia em termos de proveito. O tempo estava frio e nada convidativo, mas mesmo assim resolvemos enfrentá-lo e saímos cedo para tomarmos café na rua. Andamos um pouco e percebemos que os estabelecimentos não abrem tão cedo. Já era quase 9h e as mercearias e panificadoras por onde passávamos ainda estavam fechadas.
Depois de andarmos umas três quadras, encontramos uma panificadora, estilo café, cheia de brasileiros e chilenos famintos. Tomamos o café tranquilamente e com o mapa em mãos (que pegamos no saguão do aeroporto), decidimos caminhar em direção ao centro comercial de Santiago, a fim de trocarmos mais dinheiro. E concluímos que as casas de câmbio do centro de Santiago trocam o dinheiro por um valor mais vantajoso do que no Brasil. Outra facilidade era o saque possibilitado por meio dos caixas eletrônicos do “Banco de Chile”, uma espécie de Banco 24h. Mas atenção: o uso de cartões de débito e crédito deve ser solicitado ainda no Brasil, caso contrário o cartão fica inabilitado para uso.
Após o passeio pelo centro comercial da cidade, resolvemos visitar o centro histórico. Fomos à Plaza de Armas, símbolo do poder militar de Santiago e ao Museu Histórico Nacional, onde por 600 CLP (pesos chilenos), o equivalente a quase R$ 5,00 foi possível visitarmos uma exposição sobre a evolução das ferramentas, desde as ferramentas pré-históricas até as mais recents, agregadas de alta tecnologia. Foi na exposição que percebemos que a cidade estava toda enfeitada e todos (todos mesmo) os veículos particulares ou táxis estavam com uma bandeirinha. Acabávamos de ingressar nas festividades pela Independência do Chile, comemorada no dia 18 de setembro. Ainda falta uma semana, mas eles estavam em festa esperando a grande celebração.
Esse sentimento patriota dos chilenos nos mostrou o quanto eles respeitam a pátria deles, porque no Brasil também acabávamos de passar pelo mesmo feriado e o que víamos nas ruas nem chegava perto do que os chilenos demonstravam claramente. Mas enfim… Após o passeio do período da manhã, decidimos almoçar. Nossa primeira atitude foi procurar um shopping no centro. Almoçamos comida chinesa em uma franquia aparentemente confiável e, pela parte da tarde, visitamos algumas lojas e mais um museu, o Museu Nacional de Belas Artes, onde conhecemos as obras dos artistas locais, sempre retratando telas coloridas e muito fortemente cultural como as imagens das danças e das cuecas chilenas, um ritmo famoso e típico do país.
O passeio nesse dias foi todo feito a pé e nos esgotou fisicamente. Ao voltarmos, paramos em uma mercearia e compramos alguns alimentos para prepararmos no apart hotel e facilitar ainda mais o uso do nosso tempo enquanto estivéssemos na rua.
O primeiro dia foi ótimo e fez com que nos sentíssemos acolhidos. Os chilenos nos pareceram bastante acolhedores e demonstraram um grande carinho pelo nosso país. Ainda somos muito conhecido pelo futebol, praias e Rio de Janeiro. Ainda são fortes referências lá fora…
Amanhã tem mais dicas, aguarde!
Por Marcela Conceição Brito