Santiago: a chegada
Caros leitores,
Como eu havia prometido, hoje começo a escrever a série sobre a viagem de lua-de-mel que meu marido e eu fizemos em setembro. O destino foi definido em acordo, quase tão rápido quanto a data do grande dia. Pensamos em alguns destinos nacionais e internacionais e quem está acostumado a viajar sabe que alguns destinos internacionais saem mais em conta que alguns nacionais. Além da relação custo x benefício, pensamos na oportunidade de conhecer um país diferente que, apesar de próximo ao Brasil, também está distante (já que não faz fronteira com nosso país). Elegemos o Chile.
Planejamos direitinho a viagem paralelamente à organização do dia do casamento e ao longo do tempo fomos comprando guias de viagem, pesquisamos muitas informações em blogs de pessoas que viajaram para o país. Todas as impressões eram sempre muito positivas e isso nos motivou a querer explorar ainda mais o Chile. Nosso plano inicial era conhecer os Lagos Andinos, mas depois percebemos que para o período que iríamos ficar (8 dias), se fôssemos para Santiago, aproveitaríamos muito mais, pois poderíamos conhecer o Valle Nevado e Viña del Mar.
Chegou o grande dia! Nos casamos no dia 08/09, no dia 09/09 saímos de Belém com destino ao Rio de Janeiro, e no dia 10/09, embarcamos para Santiago pela companhia aérea chilena Lan. Gostamos bastante dos serviços de bordo, do atendimento dos comissários e do conforto da aeronave. O vôo direto Rio – Santiago dura quase cinco horas, mas confesso que nem sentimos o tempo passar (eu durmo facilmente em viagens).
Chegamos em Santiago, com temperatura média de 18º, por volta das 22h (horário local era o mesmo de Brasília, ou seja, não enfrentamos problemas com fuso horário), e após passar pela imigração (bastante tranquilo) e restituição de bagagens, demos logo de cara com um guichê de câmbio, onde trocamos uma quantia pequena de dinheiro, apenas para cobrir as despesas com traslado e alimentação até o dia seguinte.
Ao sairmos do saguão, ouvíamos muitas ofertas de táxi e transfer, mas como pesquisamos e constatamos que a melhor opção era o transfer (uma van que leva até oito passageiros, com uma economia de quase 50% no valor), aproveitamos e compramos os bilhetes. Em meia hora chegamos ao nosso destino e, no caminho, percebemos o quanto a cidade de Santiago é interessante. É uma cidade com vias em ótimas condições, expressas, e que, encantadoramente, preserva o ar histórico e cultural da cidade.
Essa foi a primeira impressão que tivemos ao chegarmos à capital chilena. Além disso, ficamos impressionados com a beleza singela e despretensiosa do bairro onde ficamos hospedados, Bella Vista. Outra dica: quanto à hospedagem, comparamos e percebemos que para ficar um período maior (5 dias em diante) na cidade, as melhores opções são os apart hotéis, que oferecem diárias com valores menores à dos hotéis convencionais e permitem maior liberdade na estada como, por exemplo, comprar alimentos e cozinhar, já que os apartamentos oferecem estrutura pronta na cozinha (geladeira, fogão, louças, talheres e microondas).
O bairro Bella Vista é um bairro conhecido por ser o centro boêmio e cultural de Santiago e próximo aos principais pontos turísticos, galerias de arte e o famoso Cerro San Cristóbal. Apesar da fama boêmia, o bairro não oferece insegurança nem riscos como mendigos, ladrões e menores abandonados.
E nesse clima, passamos a primeira noite na capital chilena.
Por Marcela Conceição Brito
Muito legal vc dividir com a gente e deixar registrado essa esperiência!!!
Olá, Erikinha!
Que legal ter sua visita e ler seu comentário! Esta semana ainda escreverei mais quatro textos falando das dicas e das experiências por aquelas bandas. Aguarde!
Beijos,
Marcela C. Brito