Você como headhunter
Queridos leitores,
o mês de julho está quase terminando e o segundo semestre do ano traz a impressão de que passará mais rápido do que imaginamos. Nos últimos dias tenho pensado muito em uma característica que eu não sabia que fazia parte de minhas qualidades e que, com um pouco de atenção, eu percebi que se tornou mais uma aptidão. Há talentos que conhecemos tão bem como as palmas de nossas mãos. Há outros que aprendemos a desenvolver e há outros desconhecidos e que em um determinado momento da vida, descobrimos que temos. Foi exatamente este último tipo de talento que eu percebi.
Atualmente, no mercado de trabalho, existe uma figura muito importante chamada headhunter ou, em português, caça-talentos. O maior objetivo de um headhunter é buscar profissionais talentosos e inseri-los no mercado de trabalho. Algumas experiências profissionais que eu tive me permitiram ver que eu tenho um talento que, se bem desenvolvido, pode avançar para esta área de atuação. E você, já pensou em ser um headhunter?
Muitas vezes somos caça-talentos de pessoas muito próximas a nós, quando temos que indicar quem conhecemos para um emprego. E essa indicação (o popular “Q.I. – quem indica” ) depende do bom senso e do conhecimento mínimo de habilidades e competências de quem se pretende indicar. Indicar alguém por amizade pode ser um grande problema, pois se a pessoa cometer erros mais graves no trabalho, quem fica mal na história é quem indicou.
Vou sugerir algumas dicas para você que, assim como eu, vez por outra é solicitado a indicar algum profissional para alguma vaga de emprego. No meu caso, geralmente são vagas na área de Secretariado Executivo. Então, seguem algumas características que você, como headhunter (ao indicar alguém), deve observar no profissional:
1. Observar se a pessoa que se pretende indicar atende os requisitos mínimos do emprego em vista;
2. Responsabilidade – buscar saber o histórico de problemas com atrasos em empregos anteriores;
3. Comportamento ético – pensar duas vezes se a pessoa que será indicada é discreta, ética e evita problemas de relacionamento no trabalho;
4. Comprometimento – perceber se o indicado é alguém engajado em suas atividades e com a empresa;
5. Proatividade – saber se o candidato tem iniciativa própria.
Esses cinco pontos são básicos e se, positivamente atendidos, demonstram muito cuidado e profissionalismo tanto da parte do indicado quanto da parte de quem indicou.
Fiquem atentos e comecem a exercitar a busca por talentos. Todos acabam crescendo!
Por Marcela Conceição