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A dor do crescimento II

Olá, profissionais!

Depois de algum tempo longe, aqui estou eu de volta e totalmente dedicada a compartilhar os detalhes desta nova fase que se inicia na minha vida. O título deste artigo já é uma realidade para mim. Há pouco mais de um mês eu passei por duas grandes emoções especiais na minha área profissional: a primeira trata-se de um grande momento, o mais esperado do ano de 2011, no meu antigo emprego e a segunda trata-se de uma convocação que mudaria minha vida totalmente.

A primeira foi o ápice da alegria e satisfação pessoal e de equipe em realizar um grande evento acadêmico, congregando pessoas de todas as áreas da unidade, cumprindo todos os horários e programações. A segunda emoção foi a carta que eu recebi de convocação para uma empresa pública para assumir em 30 dias novas responsabilidades, um novo estilo de vida, uma nova cultura e um novo ambiente organizacional.

O que fazer, se o momento que se vive é o mais especial possível? Abrir mão do que está ficando ótimo, para recomeçar tudo? São as primeiras dúvidas que pairam à mente. Para ser muito sincera, eu fui surpreendida de forma muito brutal: por não ser natural da cidade de Belém-PA e pelo enorme desejo de voltar para mais perto de minha cidade natal (Resende-RJ), eu dizia para todos que assim que pintasse uma oportunidade, eu iria embora. Mas quem disse que seria tão fácil assim largar tudo?

A oportunidade era para o Rio de Janeiro (capital), a 140 km da minha cidade natal, e quando eu recebi a carta, exatamente no dia mais feliz que eu tive no meu trabalho, entrei em choque. Como deixar àquela altura, para trás, tantas conquistas e um início de mudança no processo cultural da organização que eu tanto almejei desde que ingressara lá? Enfim, as oportunidades surgem em situações diversas e nós não controlamos absolutamente nada.

Resultado: o meu raciocínio tão objetivo e calculista que aflora nessas horas dizia SIM à convocação para as terras fluminenses, mas o coração estava apertado e sem voz… sintomas da dor do crescimento mais uma vez. O problema é que agora a dor era maior, a distância era maior e o amor por Belém, pelos amigos que cativei e pelas metas alcançadas, imensuráveis.

No final das contas, a decisão já havia sido tomada e o que ficou foram as lembranças, os aprendizados, o amor e a gratidão a Deus que, da mesma maneira que me levou até lá para que eu pudesse crescer, me trouxe de volta para novas experiências e novas etapas dessa incrível e inigualável jornada chamada VIDA.

A todos os que conviveram durante estes quase 8 anos da minha vida, muito obrigada e até logo! A dor ainda é grande, mas o show tem que continuar! Vamos em frente, porque o mundo é grande e muito mais tem Deus para agregar em nossas vidas!

Até aqui já valeu muito a pena e sei que este foi só um grande começo!

Por Marcela Conceição

 

Comentários (1)

  1. Obrigada Antonia querida! Além de tudo o que disse acima, saber que pessoas como você estiveram ao meu lado é um conforto! Obrigada de coração e até breve!

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Marcela Brito - 2009-2021