“Escravos de Jó” nas organizações
Olá, mundo!
Uma das primeiras lições nos estudos organizacionais é que toda a organização é composta por pessoas que buscam atingir objetivos. Em outras palavras, todas as pessoas que trabalham em uma determinada empresa ou instituição necessitam estar em sintonia para que o trabalho flua e os objetivos sejam alcançados dentro do tempo previsto.
Em uma orientação organizacional, direcionada para a gestão de processo, quando alguém não está cumprindo a contento seu trabalho, as outras etapas do processo são impedidas de acontecerem, gerando ruptura na tarefa e, consequentemente, interrompendo a conclusão das atividades dentro do prazo.
Uma boa analogia a esta situação é a famosa brincadeira infantil chamada “escravos de jó”. Você ainda se lembra como brinca de escravos de jó? A brincadeira só funciona se todos os participantes estiverem sintonizados, caso contrário todo mundo se perde e não é possível continuar. E no trabalho: você já brincou de escravos de jó? Seguem abaixo 5 passos para que o processo “escravos de jó” dentro das organizações funcione até o fim:
1. Conhecimento do jogo – Se você souber como jogar, o ritmo certo, as próximas etapas serão realizadas com tranquilidade. Mas enquanto o conhecimento for insuficiente, não adianta tentar. Estude primeiro e depois jogue. É como no trabalho. Se eu não possuir conhecimento na área de determinado projeto ou atividade, devo estudar antes para não prejudicar toda a equipe;
2. Conhecimento dos participantes – Quando você sabe quem está jogando com você na mesma equipe fica mais fácil conduzir até o final, uma vez que o conhecimento do perfil de cada membro facilita o trabalho, tornando-o mais agradável e promovendo um ambiente equilibrado entre todos;
3. Concentração – Estar centrado em sua tarefa, repassando-a articuladamente ao outro exige concentração e este é um dos fatores mais importantes desta brincadeira e, de forma igualmente relevante, do trabalho das organizações. Saber o que fazer e manter a concentração são atitudes que fazem muita diferença no resultado final;
4. Manter o foco – Não deixe que pequenos eventos, como distrações sem fundamento e conversas paralelas tirem você do seu objetivo final. Manter o foco é não permitir influenciar-se por agentes externos à sua equipe e que não trarão nenhum benefício. O que é excedente pode ser descartado;
5. Visão sistêmica – A visão geral do processo permite maior domínio das atividades do envolvidas, gerando maior autonomia e controle sobre as tarefas.
Com o tempo, é possível resgatar brincadeiras da infância que podem facilmente ser aplicadas ao nosso dia a dia profissional. Nossa formação de personalidade e caráter está diretamente realcionada ao fruto de nosso trabalho.
Experimente brincar mais e ver seu trabalho como um patrimônio, a escolha que provê conquistas à sua vida.
Por Marcela Conceição